Mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus, a Azul tem projetado o crescimento gradual de sua malha de voos em todo o país. Em julho, a companhia deve ter 242 operações por dia, um aumento de 42% no volume de voos deste mês. A retomada nos aeroportos de Vilhena, Ji-Paraná e Cacoal, no entanto, depende de ajustes na infraestrutura aeroportuária.
Em Ji-Paraná, a Azul aguarda algumas desapropriações em um dos lados da pista do aeródromo, que impossibilitam a implementação de voos por instrumento IFR, fundamental para a aproximação de aeronaves no período noturno e em condições meteorológicas adversas. Em Cacoal, o problema é semelhante, mas o IFR já instalado ainda aguarda pela validação da documentação, trâmite que se prologa há meses. Já em Vilhena, as violações da cerca patrimonial, que podem resultar na invasão de animais na pista, comprometem a operação segura de pousos e decolagens no aeródromo.
Embora as cidades rondonienses já contassem com as operações da companhia antes da pandemia da Covid-19, a falta de infraestrutura nesses aeroportos vinha trazendo dificuldades para as operações da Azul, resultando em atrasos e cancelamentos constantes.
“Estamos recuperando mês a mês a nossa malha, voltando a voar para diversas cidades e cumprindo todos os protocolos de higiene e medidas sanitárias. No interior de Rondônia, em particular, temos diversas deficiências de infraestrutura nos aeroportos regionais, especialmente no período de inverno, que comprometem o nosso retorno. Hoje, por mais que seja o nosso desejo, voltar a voar nas condições atuais resultaria em cancelamentos e atrasos, já que a Azul tem elevados padrões de operação. Esperamos que esses problemas possam ser resolvidos o mais breve possível enquanto não estamos voando nestes destinos”, afirma Marcelo Bento Ribeiro, diretor de Relações Institucionais da Azul.
Juntas, Vilhena, Cacoal e Ji-Paraná respondiam por, em média, três voos diários da Azul antes da pandemia, que movimentavam cerca de 13000 Clientes ao mês. Sem as operações aéreas regulares, os Clientes das três cidades rondonienses ficam dependentes de longas viagens rodoviárias até Porto Velho ou Cuiabá para embarcar em voos aos seus destinos finais.
(Assessoria)