O Brasil registrou 42.725 novos casos da Covid-19 em 24 horas. Isso aumentou para mais de 1 milhão e 188 mil o número de pessoas que testaram positivo para o novo coronavírus. Dessas, 53.830 morreram, sendo 1.185 vítimas nas 24 horas que antecederam o balanço divulgado na noite dessa quarta-feira, pelo Ministério da Saúde.
O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, admitiu que a Pasta foi surpreendida pelo aumento de casos. Na semana passada havia a expectativa de que a pandemia poderia se estabilizar no país.
Essa aceleração nos casos novos e nas mortes causadas pela Covid-19 coincidiu com a reabertura de atividades econômicas em todo o país.
De acordo com o Mapa do Isolamento Social divulgado pela empresa inLoco, nessa terça-feira, dia do último levantamento, a média no país ficou em 37,8%.
Epidemiologistas recomendavam isolamento de 70% para reduzir a circulação do novo coronavírus.
Para ajudar a definir estratégias regionais de enfrentamento à Covid-19, o Ministério da Saúde anunciou o programa Diagnosticar para Cuidar, com a distribuição de 46 milhões e 500 mil testes. O objetivo é alcançar pelo menos 1 em cada 5 brasileiros.
Arnaldo Correia de Medeiros explicou que esses testes serão divididos em dois tipos.
O Confirma Covid deve testar 24 milhões e 500 mil pessoas que apresentam sintomas da doença. A recomendação do ministério é para examinar quem apresenta pelo menos dois sintomas, entre febre, calafrios, coriza, tosse, dor de garganta e perda de paladar ou olfato.
Já o Testa Brasil vai examinar se outros 22 milhões de pessoas têm anticorpos para o novo coronavírus. E deve ser aplicado a partir do 8° dia de sintomas.
O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, justificou a demora no começo da testagem.
A previsão é que esses mais de 46 milhões de exames sejam feitos em todas as unidades da federação até o fim deste ano.
(EBC)