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quarta-feira, dezembro 18, 2024

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Vai viajar? Vale a pena saber como se proteger

Além de evitar viagens à China por conta do novo coronavírus, o Ministério da Saúde recomenda adotar cuidados básicos de higiene e seguir as recomendações do país de destino, em caso de viagem ao exterior

Viajar a turismo ou a trabalho mexe com a rotina, em vários sentidos, e exige planejamento. Os cuidados com a saúde devem estar na lista de prioridades de todos os viajantes, para que doenças sejam evitadas. Quando há no mundo alerta de emergência internacional em saúde pública, os cuidados devem ser redobrados, como acontece atualmente em relação ao novo coronavírus, que já afeta 25 países, incluindo a China. Para isso, o Ministério da Saúde, junto com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), elaborou algumas recomendações aos viajantes para reduzir a exposição e transmissão da doença.


O Brasil segue o Regulamento Sanitário Internacional (RSI), o que significa que as autoridades de saúde do Brasil monitoram e seguem as recomendações definidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Até o momento, não há indicação de restrições ao tráfego internacional. No entanto, após a alteração dos níveis de alerta da OMS em relação ao risco global de infecção pelo novo coronavírus, o Ministério da Saúde passou a recomendar que viagens para a China só devem ser realizadas em casos de extrema necessidade.

Não há circulação do vírus no Brasil, portanto, não existe restrição ou recomendações especiais para viagens em território nacional. Caso o destino da viagem seja o exterior, além de evitar viagens à China, é preciso verificar junto à embaixada ou sites oficiais do país de destino quais as medidas recomendadas pelas autoridades de saúde locais.

De forma geral, o Ministério da Saúde orienta adotar medidas de precaução padrão:

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente antes de ingerir alimentos, após utilizar transportes públicos, visitar locais com grande fluxo de pessoas como mercados, shopping, cinemas, teatros, aeroportos e rodoviárias. Se não tiver acesso à água e sabão, use álcool em gel a 70%;      
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos e outros utensílios;      
  • Evitar tocar mucosas dos olhos, nariz e boca sem que as mãos não estejam higienizadas;          
  • Proteger a boca e o nariz com um lenço de papel (descarte logo após o uso) ou com o braço (e não as mãos) ao tossir ou espirrar.

No entanto, se a pessoa viajou para a China, nos últimos 14 dias, e apresentou sintomas como febre, tosse ou dificuldade para respirar, a orientação é procurar atendimento médico imediatamente e informar detalhadamente o histórico de viagem recente, além dos sintomas.

E tem Carnaval!

A informação de que não existe circulação do novo coronavírus no Brasil tranquiliza a população em relação à maior festa popular do país, o Carnaval. O Ministério da Saúde destaca que não há necessidade de recomendações especiais para a época. “É uma festa cultural, que faz parte da identidade do Brasil. Não temos motivos para levantar hipótese de cancelamento e esperamos que seja um período em que as pessoas se divirtam e aproveitem com sabedoria e saúde”, concluiu o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

Por Vanessa Aquino, da Agência Saúde
Atendimento à imprensa:

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