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quinta-feira, dezembro 19, 2024

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Ministério da Saúde pede que, se possível, mulheres adiem gravidez

O secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Raphael Parente, pediu, nesta sexta-feira (16), que as mulheres adiem a gravidez até haver uma melhora da pandemia, se for possível.

“Caso possível, postergar um pouco a gravidez, para um melhor momento, em que você possa ter a sua gravidez de forma mais tranquila. A gente sabe que na época do zika, durante um, dois anos, se teve uma diminuição das gravidezes no Brasil, e depois aumentou. É normal. É óbvio que a gente não pode falar isso para alguém que tem 42, 43 anos, mas para uma mulher jovem, que pode escolher um pouco ali o seu momento de gravidez, o mais indicado agora é você esperar um pouquinho até a situação ficar um pouco mais calma”, disse o secretário, que é médico e tem doutorado em ginecologia.

Ministério da Saúde pede que, se possível, mulheres adiem gravidez

Parente justificou o pedido afirmando que a gravidez é, por definição, uma condição que favorece as tromboses – a formação de coágulos no sangue. A Covid-19 também favorece a ocorrência de tromboses, o que pode tornar a doença ainda mais perigosa na gravidez.

No ano passado, o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) já havia alertado que grávidas corriam mais risco de desenvolver formas graves da Covid.

Grávidas em grupos de risco devem se vacinar

Raphael Parente também reforçou que, conforme portaria do Ministério da Saúde publicada no dia 15 de março, mulheres grávidas que tenham doenças prévias têm recomendação de receber uma vacina contra a Covid-19 e já podem ir aos postos se vacinar.

Ministério da Saúde pede que, se possível, mulheres adiem gravidez

As grávidas que não têm doenças também podem ser vacinadas depois de passar por uma avaliação de risco e benefícios.
Segundo as novas orientações, é recomendado que as gestantes com as seguintes condições prévias sejam vacinadas:

diabetes
hipertensão arterial crônica
obesidade (IMC maior ou igual a 30)
doença cardiovascular
asma brônquica
imunossuprimidas
transplantadas
doenças renais crônicas
doenças autoimunes

A vacinação de grávidas, com ou sem doenças prévias, deve seguir o calendário de vacinação dos grupos prioritários, disponíveis no Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19.
A vacina também pode ser dada a mulheres no puerpério (período de até 60 dias após o parto) e que estejam amamentando (lactantes). As lactantes não devem interromper o aleitamento ao receber a vacina e podem doar leite mesmo vacinadas.

Fonte: G1

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