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quinta-feira, dezembro 19, 2024

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Enfermeiros de Rondônia assumem importantes cadeiras nacionais da saúde

Rondônia conta com duas importantes representações no cenário nacional da Enfermagem. Pela primeira vez, uma enfermeira e técnica de Enfermagem de Rondônia assume uma vaga de conselheira no Conselho Nacional de Saúde (CNS). Foi o caso da enfermeira Edna Mota.

“A enfermagem em Rondônia tem avançado bastante, e estar em uma cadeira do Conselho Nacional de Saúde é um privilégio para todos nós da categoria, já que sempre lutamos por isso”, declara a profissional.

Considerando as lutas na militância do CNS desde 2004, a conselheira também já foi coordenadora nacional de plenária por seis anos. “Fiquei esse período representando o estado em Brasília, e estive por 12 anos também no Conselho Municipal de Saúde de Cacoal e mais quatro no Conselho Estadual”, conta.

Todas as experiências, segundo a conselheira, vincula a jornada profissional ao CNS diretamente. “Eu agradeço ao Dr. Manoel Carlos, presidente do Coren Rondônia, pela indicação para compor o Pleno do CNS, que é a instância deliberativa mais alta da área da saúde, do controle social, e vejo que essa é uma grande conquista para a Enfermagem, ter uma representante do nosso estado nessa posição”, conclui.

O enfermeiro Marcuce Antônio Miranda dos Santos também assumiu este ano um importante função, passando a compor a Câmara Técnica de Atenção Básica (CTAB) do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen).

“Compor a CTAB é um grande desafio no que diz respeito a contribuir com a melhoria dos processos de trabalho das equipes de atenção básica, tanto no Brasil, quanto na região Norte e em Rondônia”, explica.

Ao longo de 14 anos de formação profissional, Marcuce considera a nova missão uma das maiores de sua carreira. “No período pós pandemia e com o impacto causado por ela, teremos muita coisa a resgatar e reorganizar no sistema de atenção básica quanto às práticas das equipes da saúde da família no cenário nacional, tendo em vista os muitos desafios que existem nesse setor em todo o país”, completa.

Com vasta experiência na atenção básica de comunidades tradicionais, o enfermeiro quer contribuir nacionalmente levando o conhecimento da Amazônia, da região Norte e as particularidades que as comunidades ribeirinhas, quilombolas e indígenas tem.

“Isso vai aproximar os documentos técnicos da atenção básica dessa realidade amazônica. Então eu acredito que vou poder contribuir bastante com o reconhecimento desse cenário local para poder desenvolver documentos de apoio à atenção básica nacional, pensando muito na nossa região”, declara Marcuce.

Fonte: Ascom Coren-RO

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