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quarta-feira, dezembro 18, 2024

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COLUNA DO SIMPI – Expectativas para a economia até 2022 

Aquela percepção de que estaríamos numa tração de crescimento ao longo dos últimos meses se arrefeceu um pouco, de acordo com Roberto Dumas, professor de economia do Insper. “Com a queda do PIB em 0,1% no segundo trimestre do ano, enquanto o mercado esperava alta de 0,2%, a expectativa do mercado foi bastante afetada, prejudicando a atividade econômica. Esse resultado é a soma de diversos fatores, entre eles a inflação dos últimos doze meses chegando a quase 10%, a taxa de juros básica com previsão de atingir 8% até o final do ano e os mais de 14 milhões de desempregados”, explica.  Para este ano há uma expectativa de crescimento da economia entre 4,5% a 4,7%, no entanto, segundo Dumas, tecnicamente esse resultado, se confirmado, será equivalente a um crescimento real médio em torno de 1%, considerando a herança estatística, ou seja, o crescimento registrado depois da queda. “Para 2022 o cenário é ainda mais desafiador por conta da crise hídrica e energética, taxa de juros mais alta, desemprego forte, depreciação cambial por conta de crise política e possível fuga dos investidores, tudo refletindo ainda mais na inflação. Além da renda da população, que continua caindo. Restará ao Brasil a exportação, mas que não é nosso principal motor de crescimento”, alerta.

Simpi promove curso  “Como Empreender no Digital” com a jornalista Alexia Oliveira   

Com o objetivo de melhorar as estratégias de vendas no digital e melhorar a  identidade visual das empresas na web, a jornalista Alexia Oliveira dará um curso dirigido a MEI’s, micro e pequenos  empresários,  abordando as principais técnicas de venda e de aparência nas redes sociais. A ideia é um curso de 6h, online, via Meet, que promova a integração e aprendizado de forma coletiva. “A expectativa é a melhor! Afinal, a ideia é pegar as dificuldades de cada um e trazer soluções simples para serem utilizadas. De acordo com o presidente do Simpi, Leonardo Sobral, “os pequenos que não procuram as mídias para seus negócios estão  perdendo novos clientes e boas oportunidades de negócios. De nada adianta a cabeleireira, a confeiteira, a costureira ou o micro industrial das confecções fazerem tantas coisas bonitas, se não colocar para as pessoas verem”, completa. O curso irá acontecer nos dias 27 e 28 de setembro e as  inscrições  pelo whats – 69 9 99330396

https://youtu.be/I09ynllkFuM

Reforma Tributária 

A Câmara dos Deputados aprovou o texto base do Projeto de Lei 2337/2021, conhecido como Reforma Tributária do Imposto de Renda, e que faz alterações importantes na legislação. “Entre elas, a inclusão de um artigo estabelecendo que qualquer matéria no Conselho de Administração de Recursos Fiscais decidida por empate, prevalecerá vitória em favor do contribuinte, o inverso do praticado até então”, explica o advogado tributarista Mario Franco. Para ele, esses avanços diminuem o impacto que a reforma poderá trazer para as pequenas empresas, mas devemos aguardar as próximas decisões do Senado, pois o tema ainda deve render muito debate.

Simpi/Datafolha:  Inflação alta e aumento dos custos trás pessimismo para a retomada dos negócios 

 Desde o ano passado, o mercado vem sentindo a persistente alta da inflação, cujos reflexos atingem diretamente empresas de todos os segmentos e consumidores. O aumento contínuo dos preços, além de diminuir o poder de compra do consumidor, está refletindo na produção das micro e pequenas indústrias, que sofrem com a alta de preços pelo oitavo mês consecutivo, fatores que somados reforçam a expectativa negativa dos entrevistados com a retomada dos negócios nos próximos meses. Segundo a pesquisa Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria, realizado pelo Datafolha, a pedido do Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias (Simpi), a expectativa de piora da inflação segue alta (61%), contra apenas 8% dos entrevistados que acreditam que vai diminuir e outros 30% que acham que fica como está. Em cenário prolongado de alta de preços, o Índice de Custos ficou abaixo de 100 pontos pelo oitavo mês seguido, indicando tempos difíceis para as micro e pequenas empresas.  Para 79% das micro e pequenas indústrias, a alta no preço de insumos e matérias-primas foi o principal entrave enfrentado no período. Apesar de ainda alto, o índice é o menor registrado em 2021. Em segundo lugar, o maior problema para os negócios foi a falta de insumos (47%), seguido de atraso na entrega de materiais (45%) e baixa qualidade dos materiais (26%). De acordo com a pesquisa, a expectativa de melhora nos negócios para os próximos meses recuou de 59% para 54%, uma inversão da tendência de otimismo crescente desde março deste ano.

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