Apresentação foi feita durante a COP-26, em Glasgow
O governo federal lançou na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-26) a plataforma de pagamento digital do programa Floresta+, voltada para organizar os incentivos financeiros a empresários e pessoas que atuarem na conservação do meio ambiente.
O programa terá uma plataforma onde será realizado um cadastro de pessoas físicas ou jurídicas, de empresários a comunidades e seus respectivos projetos de conservação de áreas de preservação.
Feito o cadastro, os projetos serão avaliados por técnicos do governo federal. Se forem avaliados positivamente, essas iniciativas receberão um selo de participação do programa Floresta+.
Essa aprovação ensejará o pagamento de incentivos. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, esses benefícios serão custeados com recursos da iniciativa privada e de fundos de cooperação internacional.
São esperados projetos em diferentes áreas e com distintos objetivos, como a recuperação de florestas, reciclagem, proteção do solo e regulação do clima.
A plataforma do programa servirá para o cadastro, para o acompanhamento do processo, para a comunicação entre as partes, para a geração das guias de pagamentos e para outras atividades previstas no Floresta+.
“A plataforma vai servir tanto para um produtor rural, quanto para uma comunidade. De várias formas vamos usar essa plataforma para conectar a floresta às pessoas, reconhecer e remunerar o serviço que essas pessoas fazem”, afirmou o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, em evento de lançamento.
O secretário de Governo Digital, Fernando Coelho disse que a plataforma vai viabilizar a política por meio da conexão de quatro principais atores: o proprietário da terra, as empresas interessadas em prestar os serviços ambientais, os responsáveis técnicos que vão certificar as áreas e o próprio Ministério do Meio Ambiente. (Agência Brasil)