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quinta-feira, dezembro 19, 2024

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Pai e madrasta acusados de torturar e matar criança em RO

William Monteiro da Silva e Ingrid Bernadino, o pai e a madrasta acusados de torturar e matar Lauanny Hester, de dois anos, estão sendo julgados nesta terça-feira (30) pelo Tribunal do Júri em Ariquemes (RO), no Vale do Jamari.

 

Reprodução

O júri do casal começou às 9h40 da manhã, no Fórum de Ariquemes. O Júri é composto por quatro homens e três mulheres.O delegado Rodrigo Camargo foi o primeiro a falar no Tribunal do Júri, como testemunha de acusação. Através de vídeoconferência, Camargo relembrou sobre a investigação do caso e ressaltou ter sido um dos primeiros a chegar no local do assassinato de Lauanny.

 

William Monteiro da Silva e Ingrid estão presos desde setembro de 2019, quando a criança foi encontrada morta na varanda de casa.

 

Segundo o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO), a sessão de julgamento do casal estava prevista para março deste ano, mas foi remarcada por conta da pandemia.A avó da criança, Suely dos Santos Monteiro, também está sendo julgada nesta terça-feira.Em setembro de 2019, uma menina de dois anos, identificada como Lauanny Hester Rodrigues, morreu depois de ser espancada em uma casa de Ariquemes. Segundo a Polícia Militar (PM), vizinhos acionaram uma ambulância depois de ouvirem a criança sendo agredida. Porém, quando a equipe médica chegou, a menina não tinha mais sinais vitais.

 

O corpo de Lauanny foi encontrado na saída da cozinha para a varanda. O pai e a madrasta da criança foram localizados e presos minutos depois, perto de uma prainha do Rio Jamari. Eles carregavam um bebê de 5 meses, filho do casal.

 

Após o início das investigações, durante interrogatório, o pai e a madrasta disseram que de fato tinham batido na menina duas vezes. O casal teria agredido a criança por ela ter subido em uma mesa, rasgado um saco de farinha, quebrado coisas e feito sujeira. Diante disso, para “corrigir a criança”, bateram nela.

 

A menina morreu com muitas fraturas no corpo. Na época, o médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que atendeu a ocorrência, disse que ela estava politraumatizada [com traumatismos múltiplos]. Com fraturas no crânio, tórax, quadril e abdômen.

 

O casal responde também por outros fatos que envolvem tortura e agressão à criança.

Adiante, a Justiça também decretou a prisão preventiva de avó de menina, Suely dos Santos Monteiro, já que ela tinha a guarda de Lauanny e estava proibida de entregar a criança ao pai. Para a polícia, a avó paterna da menina poderia ser responsabilizada pela morte da criança por abandono de incapaz.

 

Em setembro de 2021, a 1ª Câmara Criminal do TJ, negou o pedido de habeas corpus feito pela defesa de Ingrid Bernardino Andrade. Com isso, os três suspeitos continuam em prisão preventiva.

 

Fonte:G1

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