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quarta-feira, dezembro 18, 2024

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Coluna PORTA ABERTA – Rolim de Moura e Região

Por Fernando Garcia

Chiadeira

Embora o programa do Governo do Estado, Tchau Poeira, esteja contemplando a cidade de Rolim de Moura, com cobertura especial de emulsão asfáltica em obras construídas há mais de trinta anos, muito delas de péssimas qualidades, às ações governamentais melhoraram sensivelmente nas partes principais da cidade. As reivindicações dos que moram nos bairros mais distantes e carentes de infraestrutura, são vozes uníssonas e, logo, que o asfalto não vai chegar no decorrer das eleições, os moradores solicitam que o poder público municipal, providencie carros pipas para molhar os quase trezentos quilômetros de ruas e avenidas de chão, onde a poeira é intensa causando sérios problemas respiratórios para idosos e crianças, que superlotam a combalida rede pública de saúde.

Carros pipas
Com esse número altíssimo de vias urbanas sem pavimentações, há muitos anos os gestores em Rolim de Moura, não se preocupam em buscar alternativas através de emendas parlamentares para compra de caminhões pipas, para atender as demandas municipais como molhar as ruas e, também em casos de emergências nessa época do ano, quando vários produtores pedem socorro para debelarem as chamas nas linhas vicinais, posto, que as viaturas do Corpo de Bombeiros, são insuficientes para cobrir toda região da Zona da Mata. Seria de bom alvitre, que o prefeito, Aldo Júlio, juntamente com a Câmara de Vereadores, focassem nessa problemática juntos aos seus representantes a nível de Rondônia e Brasília, fizessem essa ponte para carrear recursos para essa importante finalidade. Se o município tivesse uns cincos carros pipas em sua frota, trabalhando para combater a poeira a partir das 17: 00hs, ajudaria bastante a comunidade que não goza do benefício do asfalto.

Não enxergam
Muitos empresários e comerciantes no centro da cidade, estão inconformados com a lentidão do prefeito Aldo Júlio, que afrouxou na construção dos estacionamentos da cidade. Na rua Barão de Melgaço, por exemplo, entre a Florianópolis e a Recife, já existe um estacionamento de forma precário onde funciona escritório de advocacia, clínica médica e dois tradicionais estabelecimentos do ramo da gastronomia rolimourense, mas infelizmente a prefeitura não teve a competência de solucionar a questão. O movimento é intenso tanto na parte do dia quanto na parte noturna e, ninguém entende por que tanto desleixo e falta de compreensão da administração. Já na 25 de Agosto, em frente a Diságua e outros estabelecimentos, os empresários lamentam pelo não acabamento da obra, que carece ser pavimentado com urgência para anular a poeira e melhorar o estacionamento para os clientes. Próximo a loja do Poconé, Rondoson e tornearia Tassi, também aguardam a construção dos estacionamentos.

E agora José
O prefeito de Rolim de Moura, Aldo Júlio, até agora vem se saindo muito bem com suas articulações para carrear as emendas para Rolim de Moura, bem como, fazer ressurgir muitas delas que estavam praticamente perdidas. Usou muito bem suas habilidades junto aos deputados federais Expedito Neto, Lúcio Mosquini, Mariana, Jaqueline Cassol e Léo Moraes e algumas poucas emendas da Sílvia Cristina, que alocou quase cem por cento dos recursos na capital da BR 364 e sua região, sendo que Chrisóstomo e Nazif, praticamente estão com as mãos vazias quando se trata de recursos para Rolim de Moura. Mas independente dessas questões, quem trouxe um valor significativo desses recursos através de pedidos do prefeito Aldo Júlio, sem dúvida as contas irão chegar nesse período de campanha, onde alcaide terá que se desdobrar em quem irá depositar seu apoio, em Expedito Neto ou Lúcio Mosquini, que além de companheiro de agremiação, também tem lhe ajudado bastante com emendas, além de tê-lo como hóspede em sua residência.

Lamentável
Ouvir com muita tristeza relatos de um médico urologista, contratado pelo Governo de Rondônia, para trabalhar no hospital Regional, que por falta de aparelhagem no hospital público, nenhuma cirurgia da próstata é realizada. É deveras uma notícia de arrepiar, inclusive o próprio médico confidenciou que são centenas de pessoas acometidas pela doença, precisando fazer as cirurgias em tempo hábil, mas por descaso das autoridades da área que não se sensibilizam para o problema que avança de forma cruel. É inadmissível comportamento dessa natureza por parte dos gestores públicos, onde o governo poderia muito bem equipar o Hospital Regional e, aproveitar os quatro médicos urologistas que no mínimo daria para fazer umas trinta intervenções cirúrgicas mensalmente, o que certamente amenizaria em muito a longa fila de espera no frágil sistema de Regulação, que geralmente só chega o chamado quando a pessoa necessitada já foi a óbito à cerca de um ano antes do chamado.

Chorume
A compra de um terreno para construção de um novo cemitério em Rolim de Moura, está gerando a maior confusão, visto que existem dois terrenos em pauta para serem analisados pela prefeitura. Como preconiza o edital, o terreno tem que ter distanciamento de dois mil e quinhentos metros até dez mil metros de distância do perímetro urbano da cidade, embora, em ambos os casos favoráveis aos ditames do edital no quesito distanciamento em linha reta, moradores adjacentes aos dois terrenos se manifestaram contrário a construção do novo cemitério nas localidades. Um dos terrenos fica sentido aeroporto tendo de imediato manifestações dos moradores chacareiros, onde alegaram que suas águas para consumo doméstico contaminariam o lençol freático.

Revoltados
A outra opção seria a construção do cemitério na esquina da linha 192, sentido Cacoal, onde um dos terrenos cobiçados pertence a familiares do esposo de uma secretária municipal, o que causou dissidência dentro da própria família que não aceita a construção do cemitério, pelos mesmos motivos elencados pelo pessoal vizinho do primeiro terreno. A notícia circulou rapidamente e muitos sitiantes das proximidades começaram a se mobilizar para evitar que ideia fosse avante da construção do novo cemitério na localidade, alegando inclusive com dizeres em faixa “não vamos aceitar um cemitério nessa região! Há várias áreas de APP e nascentes, assinam moradores”. Outros moradores nas adjacências também criticaram, alegando a desvalorização dos imóveis bem como o péssimo gosto de ter quase na entrada da cidade, um cemitério como cartão postal da cidade e, além do mais o perigo visto que a rodovia é muito movimentada.

Nome bom
Dentre os vários nomes que irão disputar uma cadeira no legislativo estadual, o nome do médico anestesista dr. Luís Ferrari, é um dos que vem ganhando projeção a nível estadual em decorrência do seu trabalho social voltado aos mais necessitados, ao longo de oito anos ininterruptos. Conhecido em vários municípios da região da Zona da Mata, como dr. Ferrari, principalmente na época da pandemia quando de forma exemplar se prontificou em Rolim de Moura, para enfrentar os desafios ajudando salvar inúmeras vidas no hospital municipal Amélio João. Com milhares de atendimentos feitos por ele e sua equipe nas diversas áreas da saúde como ortopedia, ultrassonografia, cardiologia, dermatologia e outras, sem dúvida isso lhe dará grande sustentação para ser um dos representantes do povo de Rondônia. Só quem recebe um atendimento gratuito onde uma consulta custa na faixa de quatrocentos reais, sabe realmente o valor de consultado pelo serviço voluntariado da equipe do doutor Ferrari, onde na rede pública praticamente não existe o atendimento com especialistas, suplicando para entrar na fila da ineficiente Regulação, que em sua maioria jamais serão atendidos, dado a falta de compromissos dos setores públicos.

As convenções partidárias há muito tempo perderam seu brilhantismo, quando num passado não muito distante, tinha sobra de nomes dentro do partido para bater chapa entre os próprios colegas, tinha uma verdadeira animação para tentar ter o nome homologado entre os convencionais. Saudades daquela época que eram um verdadeiro marco festivo entre os pretendentes aos diversos cargos, começando pela paquera dos prováveis candidatos com os convencionais. Velhas recordações de Porto Velho, onde acontecia todas as convenções partidárias do Estado, a estadia nos hotéis Vitória e Central, o almoço no restaurante Feitiço Mineiro e, muitos assessores e deputados estaduais e federais e até senadores recepcionando os convencionais do interior. Naquela época tinha muitos que levavam suas máquinas de escrever para dentro dos hotéis para agilizar os trabalhos para o dia seguinte das convenções, hoje, tudo mudou, na era da computação, até uma arte é feita sem nenhuma criatividade, como podemos observar a do PSD do deputado federal Expedito Neto e o pai Expedito Júnior, onde convocam somente os filiados para a convenção no dia 4 de agosto, esquecendo da elegância de estender o convite aos amigos, correligionários e simpatizantes do partido, ou seja, ao que tudo indica as escondidas e assim fica difícil, candidatos tentando fugir dos eleitores.

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