Segundo o candidato ao governo, se não ousar e continuar a fazer o ‘mais do mesmo’, o resultado sempre será o mesmo
Conclusão do Hospital Regional de Guajará-Mirim no primeiro semestre de governo, descentralização e regionalização da saúde, mutirões e ‘madrugões’ para zerar as filas de mais de mais de 60 mil atendimentos especializados e mais de sete mil cirurgias eletivas, descentralização da segurança pública e reorganização das polícias, criação de creches noturnas para que mães possam estudar. Essas, entre outras medidas de impacto, fazem parte dos “atos de coragem de gestão” que o candidato ao governo Léo Moraes (Podemos) disse que vai implantar a partir dos primeiros dias de seu governo.
Em sabatina feita pelos apresentadores Domingues Junior e Léo Ladeia, da R4edeTV em Porto Velho, Léo Moraes detalhou pontos de seu governo e com muita argúcia demonstrou profundo conhecimento do Estado, de suas necessidades e sobretudo, sensibilidade aos problemas sociais.
O candidato esmiuçou com mais profundidade o tema que para ele é o mais sensível de todas: a atual situação deplorável da saúde. E, paradoxalmente, o caos não se instalou por falta de recursos. Segundo Léo Moraes os cofres estão abarrotados. “Falta competência e gestão”.
Rocha empacada
Léo Moraes informou que o governo dispõe de mais de um bilhão de reais, “mas não tem efetividade. Considero um governo inapto e inepto. Imagina um bilhão de reais na conta e não termos um novo hospital, não temos descentralização. Hoje o tratamento mais usado no estado é a ambulanciaterapia. Um estado rico, próspero e não oferece o mínimo de atendimento. São mais de sete mil pessoas aguardando na fila das cirurgias eletivas, 60 mil aguardam atendimentos em especialidades, nos hospitais e unidades de saúde faltam remédios, e não é por falta de recursos. O governo federal enviou mais de R$ 1,2 bilhão, fora R$ 1,4 bi do orçamento, fora os R$ 250 milhões do Fundo Heuro (Hospital de Urgência e Emergencia), fora R$ 50 milhões da bancada federal. Não pode querer se vitimizar diante da cruel realidade. A grande inauguração que tivemos na saúde foi a da pedra fundmental, que não atende, não faz cirurgia, fica ali, paradinha. È mais uma rocha empacada”, criticou num trocadilho com o sobrenome do governador.
(ASSESSORIA)