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quinta-feira, dezembro 19, 2024

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COLUNA DO SIMPI – Mercado de crédito trás números preocupantes para as pequenas empresas 

 

Mercado de Crédito trás números preocupantes para as pequenas empresas                    

Mais de 70 milhões de famílias estão ultra endividadas no Brasil, assim como as micro e pequenas empresas. Isso é preocupante, porque estamos com taxas de juro no Brasil ainda extremamente elevadas.  Uma empresa média e pequena não consegue solicitar crédito no Brasil, pagando juros de 13,70% ao ano. Normalmente os bancos colocam acima dessa taxa um spread (diferença entre o preço de compra (procura) e venda (oferta) de uma ação, título ou transação monetária) que espelha o risco da tomadora de crédito. Então, normalmente uma pequena e média empresa paga em torno de 20 até 25% ou mais de juros por ano. Obviamente, o empresário médio e pequeno deve prestar muita atenção se está muito endividado. A primeira coisa que tem que fazer é construir projeções financeiras utilizando uma simples planilha Excel para verificar se, com as vendas previstas nos próximos 12 meses, consegue enfrentar os pagamentos.

Se eventualmente ele identificar um desencaixe de caixa, deve se programar para entrar em contato com o banco ou a instituição financeira para renegociar essa dívida. Caso trabalhe com vendas parceladas, tenha muito cuidado. O mercado está extremamente endividado e você não sabe se está vendendo parcelado a alguém que terá capacidade de pagar. Portanto, faça uma análise de crédito do seu cliente. Verifica se o cliente eventualmente está altamente endividado, se tem capacidade de te pagar as parcelas que vocês estão pactuando.  Assista: https://youtu.be/sRL0wET-pkI

 

Chocolate caseiro: Um mercado pouco explorado nos estados produtores de cacau 

Rondônia está entre os principais produtores de amêndoa de cacau do Brasil atrás do Pará e da Bahia que são responsáveis por mais de 90% toda a produção nacional e juntamente com Minas Gerais e Espirito Santo. Entretanto, exportamos 99% da nossa amêndoa praticamente in natura. Este mercado tem que ser mais bem trabalhado e para isso e necessário implantar sistemas de beneficiamento e com isso desenvolver melhor a cadeia produtiva de produção e industrialização do cacau. Como resultado serão colhidos o desenvolvimento do estado pela arrecadação que neste segmento é praticamente inexistente e a criação de novos empregos e renda para a população. Acreditamos que o melhor caminho para alcançar esses resultados em um tempo menor são através das microindústrias que teriam a facilidade por  ter agilidade administrativa,  compra da matéria prima e insumos no próprio estado (amêndoas do cacau, leite  e demais itens) e  com conhecimento  começar já produzir o “Chocolate em Casa”,  com boas práticas e com um uma excelente chamada  para o mercado consumidor que é o chocolate em barra artesanal, um dos produtos  mais consumidos no mundo.    O start teria que obrigatoriamente ser dado pelas instituições de apoio e representação as micro e pequenas empresas, com participação do governo através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico. “Temos no estado 90 mil MEIs sendo que boa parte trabalham com doces, bolos, pães especiais, salgados e alimentos em geral, e imagina-se estes empresários recebendo o conhecimento para produzir o chocolate especial de fabricação caseira para vender no atacado e varejo”, disse Leonardo Sobral, presidente do Simpi  – E completa – “cidades na Alemanha, Bélgica e Brasil como por exemplo a cidade de Gramado em Santa Catarina, é comum ao andar nas ruas ver vários pontos comerciais  de pequenas fabricas caseiras vendendo o chocolates artesanais, incrementando assim o bem estar social  através  das  várias microindústrias em funcionamento e também pelo forte turismo que ocasiona”, finaliza.

 

MEI: Prorrogado o prazo que torna obrigatório a emissão de nota fiscal  

O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) prorrogou o prazo de obrigatoriedade de emissão da Nota Fiscal de Serviço Eletrônica (NFS-e) ao Microempreendedor Individual (MEI) para abril de 2023. A medida foi necessária devido à mudança no cronograma de desenvolvimento para instituir o padrão nacional para emissões de NFS-e. Além disso, os contribuintes precisavam de mais tempo para se adequarem ao sistema, antes da obrigatoriedade. Então, a partir de abril de 2023, o MEI é obrigado a emitir a NFS-e em todo o território nacional, de forma simplificada. O novo modelo de documento fiscal vai ser emitido pelo MEI, a partir de um sistema informatizado conforme determinações da Resolução CGSN nº 169/2022. Se tiver dificuldades sobre emissão de notas fiscais solicite auxilio no Simpi, e peça a  sua nota  online pelo seu whats. Assista https://youtu.be/cX_OzTWszD4

 

FUNCEX, SIMPI e as MPEs exportam? No SIMPI sim 

“Estamos dispostos a ser o braço operacional, o braço de suporte, para que o empresário da micro, pequena e média empresa possa crescer e perceber que ele tem muitas vantagens comparativas e competitivas se ele ingressar no comércio exterior”, quem fala é Antonio Carlos da Silveira Pinheiro, presidente da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex).  A Funcex é uma instituição privada sem fins lucrativos instituída em março de 1976 pelo então ministro Mário Henrique Simões, durante governo do presidente Ernesto Geisel com a missão de se fazer a interface entre governo e empresa privada. A partir de 2019, a Funcex passa por uma ressignificação através de sua internacionalização.   De acordo com o presidente Antonio, a nova proposta da Funcex é “ser um braço suporte das operações de comércio internacional, entendendo o comércio internacional”. “Os empresários das micro e pequenas empresas devem ingressar no comércio exterior não em detrimento do doméstico, mas sim como um complemento e como uma ação de desenvolvimento da sua própria empresa”, pondera presidente Antonio ao explicar que a internacionalização pode ser uma alternativa em momentos de mercado interno não tão favorável. Como primeiro passo para quem deseja iniciar negócios internacionais, presidente Antonio alerta para a importância de se conhecer o mercado a ser explorado. “O mercado é soberano e a gente tem que respeitar. Então tem que conhecer o mercado e a Funcex pode mostrar aos micro, pequenos e médios empresários, como um braço operacional, o que ele pode esperar para que possa crescer”. 

Assista: https://youtu.be/OlYne-dSOds

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