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quarta-feira, dezembro 18, 2024

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Dezembro Laranja: Evitar o câncer de pele exige cuidado com o sol

Estamos na época do ano em que ficamos mais expostos ao sol, e, por isso, devemos tomar alguns cuidados com a pele para que não tenhamos queimaduras no presente e câncer de pele no futuro.

 

Por Guilherme Diefenthaeler – Moramos em uma região com índice elevado de câncer de pele. Para evitar riscos é importante restringir a exposição à radiação solar. Para isso, é sempre necessário o uso de filtro solar (fator mínimo 30), que deve ser reaplicado ao longo do dia.

Se a pessoa estiver fazendo alguma atividade ao ar livre, é importante que as reaplicações sejam frequentes, e que o protetor solar seja menos líquido, para que não saia muito rapidamente quando a pessoa sua ou entra na água. Por isso, existem filtros solares próprios para praia e piscina e para atividades esportivas.

Além do filtro solar, toda ajuda é bem-vinda para nos proteger do sol. Roupas de mangas longas com proteção UV, guarda-sol, chapéu, óculos escuros… Quanto mais branca é a pele, menos protegida ela é contra os raios solares, por isso os cuidados têm que ser maiores.

Lembrando, sempre, que os pais são responsáveis por proteger a pele dos pequenos. É importante que, a partir dos 6 meses de idade, já se use filtro solar próprio para crianças. Proteger a pele dos pequenos com roupas com proteção UV (ultravioleta) e chapéu é recomendável, uma vez que eles gostam de brincar na água, rolar na areia e o filtro solar tende a sair com mais facilidade.

Essas recomendações para proteger a pele de crianças e adolescentes ajudam a evitar a maior parte dos problemas de pele causados pelo sol na vida adulta, como cânceres, melasmas (manchas) e alterações vasculares (pele mais grossa e vermelha no colo).

A proteção solar precisa ser feita em todas as fases da vida. Desde o nascimento até a terceira idade. O idoso muitas vezes já teve uma exposição solar grande durante a vida e pouco exposição adicional pode ser o suficiente para gerar um câncer de pele.

Em caso de qualquer lesão de pele recente que sangre ou com alterações de cor e forma, é importante procurar um dermatologista. O tratamento é mais fácil quando se está num momento ainda inicial, quando a lesão ainda é pequena e, se for necessário cirurgia para removê-la, o dano estético será menor.

 

Mas você sabe quais são os sinais que podem indicar câncer de pele? A seguir, confira mais informações sobre esse tema e esclareça suas dúvidas.

O que é câncer de pele?

Como vimos, o câncer de pele corresponde a 30% de todos os diagnósticos desta doença no Brasil. São cerca de 180 mil novos casos registrados no Inca. A doença é causada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que constituem a pele. Essas células se dispõem criando camadas, conforme as que forem afetadas, são estipulados os diferentes tipos de câncer. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares. Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo de câncer de pele.

Quais são os principais sinais?

Para identificar os sinais que indicam o surgimento do câncer de pele, é preciso realizar o exame ABCDE, feito com base na observação das características de manchas e pintas para constatar se existem indícios que correspondam ao câncer. Observe as seguintes particularidades:

  • Assimentria da lesão: Se metade da mancha observada for diferente da outra, pode ser indicativo de câncer;
  • Borda irregular: Quando o contorno do sinal, pinta ou mancha não é liso;
  • Cor: Se o sinal, pinta ou mancha possui cores diferentes, como preto, marrom ou vermelho;
  • Diâmetro: Se a mancha têm um tamanho maior do que 6 mm.
  • Evolução: Fique atento a mudanças de cor, tamanho, textura ou no surgimento de pintas e manchas de pele. Qualquer alteração na pele, sobretudo as que não apresentam sinais de cicatrização, deve ser sinal de alerta.

Essas características podem ser reconhecidas pela própria pessoa, e ajudam a constatar o câncer de pele, mas é importante ressaltar que o diagnóstico deve ser feito somente por um médico especialista. Caso você reconheça alguma mancha diferente no corpo e que se encaixe nas descrições citadas acima, marque uma consulta no dermatologista para receber uma orientação adequada.

Fique atento aos sintomas!

Os danos cancerígenos podem causar descamação na pele, desgaste, coceira e até sangramentos, mas nem sempre o câncer de pele apresenta sintomas perceptíveis. Apesar de serem menos frequentes, sintomas como nódulos, gânglios inchados, dificuldade respiratória, tosse e dores de cabeça também podem se manifestar.

Em razão disso, é muito importante ficar atento às diferentes manifestações do organismo:

  • Surgimento de pintas ou manchas: O principal sintoma de câncer de pele são as manchas avermelhadas, claras, protuberantes ou inchadas. Essas lesões não cicatrizam ou melhoram a aparência, por isso são confundidas com ferimentos comuns.
  • Mudança de aparência: Fique de olho em pintas ou sardas que mudam de tamanho ou textura. O desenvolvimento ou aparição de manchas pretas ou marrons, que coçam (ou não) devem ser observadas. Essas transformações também podem acontecer em pintas ou sinais de nascença.
  • Cicatrização lenta: Em alguns casos, as manchas ou sinais de pele podem se parecer com lesões ou alterações de pele, como queimaduras. Porém, a cicatrização não acontece e, em alguns casos, o sinal de pele pode se espalhar.
  • Sinais que se espalham: Quando marcas da pele começam a se alastrar pelo corpo, é indispensável consultar um médico. O câncer provoca a proliferação dos sinais da pele devido à reação inflamatória que atinge o tecido. Essa condição também é frequentemente confundida com alergias e irritações, principalmente devido a aparência avermelhada e sensível da camada.

 

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