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quarta-feira, dezembro 18, 2024

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Em clima melancólico, seleção brasileira deixa o hotel em Doha

Em um cenário bem diferente da recepção calorosa que teve quando chegou no Qatar, a seleção brasileira deixou o Westin Doha Hotel & SPA na manhã deste sábado (10) em um clima melancólico após a queda nas quartas de final da Copa do Mundo, com a derrota nos pênaltis diante da Croácia, na sexta-feira (9).
© Getty Images

LUCIANO TRINDADE – DOHA, QATAR (FOLHAPRESS) – Alguns funcionários do hotel, cerca de 60 profissionais de imprensa, nenhum torcedor. Nem o sol deu as caras. A temperatura estava na casa dos 21°. Ventava um pouco.

Em um cenário bem diferente da recepção calorosa que teve quando chegou no Qatar, a seleção brasileira deixou o Westin Doha Hotel & SPA na manhã deste sábado (10) em um clima melancólico após a queda nas quartas de final da Copa do Mundo, com a derrota nos pênaltis diante da Croácia, na sexta-feira (9).

As 11h40 no horário de Doha (5h40 de Brasília), o ônibus com a delegação brasileira deixou o hotel em direção ao aeroporto.
Nem todos os atletas estavam com o grupo. A CBF (Confederação Brasileira de Brasil) não divulgou os nomes, mas alguns deixaram o Qatar já na madrugada, em voos particulares, entre eles Vinicius Junior, Alisson, Alex Sandro, Bruno Guimarães, Éder Militão e Gabriel Martinelli.

O voo fretado com os brasileiros tem descolagem prevista para as 12h50 no horário local e uma escala prevista em Londres, na Inglaterra, onde alguns atletas devem desembarcar.

Com a queda no Mundial no Qatar, o Brasil já inicia o ciclo para a próxima Copa do Mundo, em 2026, sem um treinador. Pouco depois da derrota para os croatas, Tite confirmou o que já havia anunciado antes do torneio e não vai mais continuar à frente da seleção.

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), não é muito afeito à possibilidade de colocar um estrangeiro à frente da seleção brasileira. Mas pode ser o jeito.

No momento, o cartola não tem ideia de quem vai colocar no lugar do técnico que comandou o país nas Copas de 2018 e 2022. Ele não vê entre os brasileiros muitas opções que considere à altura do cargo. Por isso pode abrir espaço para um estrangeiro.

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