A guerra na Ucrânia completa um ano nesta sexta-feira (24) e a invasão do território pela Rússia parece estar longe de acabar, já que as conversas de paz estão paralisadas e não existe qualquer indicativo de um diálogo entre ambas as nações.
O Kremlin disse que analisa a proposta brasileira de ser mediadora da mesa de negociações. Desde que assumiu a presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defende uma negociação de paz coordenada por países não ligados diretamente ao conflito.
Passado um ano, a guerra não afeta apenas aqueles que estão em áreas conflagradas, mas espalha consequências pelo mundo. A inflação dos alimentos por conta da paralisação das vendas do trigo ucraniano e os fertilizantes russos, além da escassez do petróleo e do gás que abasteciam a Europa, afetam diferentes países.
No lado humanitário, cerca de seis milhões de pessoas foram obrigadas a se deslocar no território e mais de oito milhões de ucranianos deixaram o país – a população total é de 43 milhões. Parte dos que foram, voltaram. Mas o recomeço da vida em um lugar que parece ter sido abandonado pelos outros é uma luta diária.
Confira as três reportagens especiais sobre o conflito:
#1: os impactos do conflito na sociedade ucraniana e russa – Bruna Barone