Das cerca de 2 mil pessoas ouvidas pelo levantamento, entre 4 e 14 de fevereiro de 2023, 31% dizem já terem sido alvos de golpe pelo menos uma vez. O índice cresceu em comparação ao início da série histórica de pesquisas, que começou a ser realizada em setembro de 2021. À época, o número era de 21%.
A fraude bancária acontece quando alguém, fazendo uso indevido da identidade de outra pessoa, realiza abertura de contas com outro CPF e emite cartões sem autorização. Os dados também podem ser roubados através de links, páginas falsas, ligações telefônicas, mensagens e redes sociais.
“Os praticantes de golpes, infelizmente, são espertos e se adaptam às novas tecnologias. O uso do WhatsApp para cometer o crime é o segundo meio mais comum. Entretanto, o topo da lista segue pertencente à clonagem do cartão de crédito. Trata-se de um golpe antigo, o que faz com que a realização de campanhas de prevenção seja fundamental”, explica o sociólogo e cientista político Antônio Lavareda, presidente do Conselho Científico do IPESPE.
48% dos entrevistados citaram a clonagem do cartão de crédito ou a troca de cartões. A lista segue com os criminosos se passando por conhecidos para pedir dinheiro pelo WhatsApp (26%), a solicitação de dados por meio de suposta central telefônica (25%) e o golpe do leilão ou da loja virtual falsa (7%).
O estudo foi feito com um público representativo da população adulta brasileira acima de 18 anos de todas as regiões do país, com cotas de sexo, de idade, de localidade, de instrução e de renda. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos
Diretoria de Comunicação