Por Lúcio Albuquerque
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29.3.23 – BOM DIA!
COMEMORA-SE
Dia da Central do Brasil.
Católicos lembram Santo Eustásio, São Ludolfo.
RONDÔNIA
1925 – Por telegrama o delegado de polícia de Guajará-Mirim confirma: toda região do Guaporé/Mamoré está debaixo d’água e há perdas totais na agricultura.
1965 – João Carlos dos Santos Mader assume o governo de Rondônia, o 20º desde a criação do Território em 1943.
1984 – Coordenado pelo deputado Angelo Angelin, a Assembleia Legislativa inicia seminário sobre a questão do uso do solo rondoniense.
1988 – A pedido do reitor da UNIR professor Álvaro Lustosa Pires, a Polícia Militar isolou o prédio da Unir, enquanto centenas de estudantes continuavam a greve que já dura 10 dias.
BRASIL
1549 – O português Tomé de Sousa (1503 – 1579) inicia construção da cidade de Salvador.
1693 – O capitão Matheus Martins Leme instala a vila que originou a cidade de Curitiba.
1858 – O imperador D. Pedro II inaugfura a primeira linha da Central do Brasil.
1882 – Primeiro voo de um balão dirigível no Brasil.
MUNDO
1886 – O químico e farmacêutico John Pemberton (EUA) cria um remédio para dor-de-cabeça, e não sabia que era a 1ª fórmula da Coca-Cola.
1973 — Guerra do Vietnã: os últimos soldados dos Estados Unidos saem do Vietnã do Sul.
2004 – A Irlanda torna-se o primeiro país no mundo a proibir o uso do fumo em todos os locais de trabalho, bares e restaurantes.
FOTO DO DIA
De repente, sem que ninguém esperasse, a pequena Porto Velho explodia num foguetório, e enquanto muitos festejavam, outros ficavam num silêncio tumular.
A partir da década de 1950, quando começa a luta fraticida entre os grupos políticos cutuba e pele curta (seguidores do cacique Aluízio Ferreira e, de outro, os liderados pelo capitão Joaquim Rondon, depois pelo médico Renato Medeiros), o foguetório representava que o governador havia sido exonerado – nomeação e demissão eram decisões do presidente da República.
A informação corria de duas maneiras: alguém do gabinete do governador tomava conhecimento e espalhou a notícia ou nos Correios o telegrafista recebia a mensagem e comentava. Era suficiente.
A notícia também vinha pelo programa “Hora do Brasil”, que o governo Vargas implantou em 1935, a partir de 1962 “Voz do Brasil”, e os poucos que tinham um aparelho de rádio logo passavam adiante a informação.
Essa fase praticamente acabou em 1964, quando os deputados federais deixaram de indicar o governador, mesmo assim, quando havia troca, muita gente festejava.
Foto agência dos Correios, Porto Velho, onde os telegramas chegavam anunciando a mudança.