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quarta-feira, dezembro 18, 2024

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“Casos de brasileiros com lepra em Portugal prejudica a imagem do Brasil”, diz especialista

Hanseníase é relacionada a países mais pobres e isso pode ‘respingar’ na imagem do Brasil

Na semana passada, foram informados à DSG – Direção-Geral de Saúde – em Portugal, dois casos de Hanseníase, também conhecida como lepra nos últimos meses referindo-se a “indivíduos originários do Brasil”.

Os casos ganharam grande repercussão pois a hanseníase é considerada erradicada de Portugal, e relatos da doença costumam vir apenas de outros países.

Além disso, o enorme estigma que se carrega tanto às pessoas afetadas pela doença, quanto pela sua relação com o desenvolvimento econômico do país, estando fortemente relacionada a regiões mais pobres, para reforçar essa posição, segundo levantamento de 2017 da OMS – Organização Mundial da Saúde – o Brasil é o segundo país do mundo em caso de hanseníase, tendo registrado na última década cerca de 30 mil casos anuais.

De acordo com o Pós PhD em neurociências e Biólogo, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, a grande repercussão do caso pode prejudicar a imagem internacional do Brasil pelos grandes preconceitos atrelados à lepra.

A doença ainda é cercada de muitos estigmas, mas além dos preconceitos com a doença em si, sabe-se que ela é altamente ligada a países com níveis socioeconômicos mais baixos e o fato da doença já ser considerada erradicada de Portugal reforça o caráter negativo dos casos e prejudica a imagem do Brasil” Afirma.

O que é a Lepra (Hanseníase)?

A lepra, também conhecida como hanseníase, é uma doença infecciosa crônica causada pela bactéria Mycobacterium leprae, a doença afeta principalmente a pele, os nervos periféricos, as mucosas do trato respiratório superior e os olhos.

Ela pode causar lesões na pele que são mais claras ou mais escuras do que a pele normal, bem como dormência ou formigamento nos membros, em casos avançados, pode haver deformidades físicas, como perda de dedos e incapacidade de fechar os olhos ou de mover membros.

A doença é transmitida por contato prolongado e próximo com uma pessoa infectada, mas nem todas as pessoas expostas desenvolvem a doença, já que a infecção é influenciada por fatores imunológicos do hospedeiro, a lepra pode ser tratada com antibióticos, e a maioria das pessoas que recebe tratamento completo pode ser curada da doença.

Sobre Dr. Fabiano de Abreu

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA – American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia e filosofia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Pesquisador e especialista em Nutrigenética e genômica. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE – Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE – Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society.
Créditos: Dr. Fabiano de Abreu (MF Press) Foto ilustrativa (PixaBay)

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