A Polícia Civil divulgou na manhã desta sexta-feira (22), uma nota à imprensa sobre um homicídio registrado no início do mês em Cacoal. A vítima, identificado pelo apelido de Fininho, foi torturado e jogado no Rio Machado.
Na manhã desta sexta feira, novas buscas estão sendo feitas com auxílio da aeronave do NOA (Núcleo de Operações Aéreas) da SESDEC no intuito de buscar novos vestígios ou a localização da vítima.
Confira a nota na íntegra:
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Vida de Cacoal – DERCV, investiga o homicídio de W. B. C. 32 anos, conhecido por Fininho, fato ocorrido em 03.12.2023. As investigações apontam que a vítima fora capturada e morta naquela madrugada após ter sido apontada como uma das pessoas suspeitas de um furto a uma residência ocorrido na cidade em 30.10.2023. A vítima do furto, em conjunto com outros três amigos passaram a procurar por suspeitos na cidade tendo capturado primeiramente um adolescente que após ser torturado. indicou o nome de outros suspeitos, dentre eles a vítima W.B.C. Na madrugada do crime os infratores foram até a casa de Fininho, que estava em frente sua residência. Ao ser abordado pelos mesmos, Fininho tentou correr mas foi atropelado pelo veículo dos infratores que em seguida o colocaram no interior do veículo e o levaram para a margem do Rio Machado na região conhecida como Balsa Bravasco, onde teria sido esfaqueado e seu corpo jogado no rio.
Logo após o registro do desaparecimento da vítima pela família a Polícia Civil iniciou as investigações chegando à identificação de dois infratores, os quais que já se encontram presos, sendo que os outros dois suspeitos estão sendo identificados. Também foram feitas buscas pelo corpo da vítima pelo Corpo de Bombeiros em duas ocasiões e com técnicas de mergulho sendo que até o momento o corpo da vítima não foi localizado. Na manhã desta sexta feira, 22.12.2023, novas buscas estarão sendo feitas com auxílio da aeronave do NOA (Núcleo de Operações Aéreas) da SESDEC no intuito de buscar novos vestígios ou a localização da vítima.
De acordo com o Delegado Edson Florêncio de Souza, o qual preside o inquérito policial, concomitantemente à identificação e responsabilização dos infratores, todos os esforços possíveis estão sendo envidados para a localização da vítima, tendo, essas diligências, contado com apoio irrestrito da Secretaria de Segurança do Estado, por meio da Direção Geral da Polícia Civil, Corpo de Bombeiros do Estado e agora do NOA. Da mesma forma ressalta a integração de outros órgãos que desde o início das investigações tem contribuído com informações a exemplo do Núcleo de Inteligência e Central de Videomonitoramento do 4º Batalhão da Polícia Militar.