O governo federal está atrás de doações estrangeiras, como a dos Estados Unidos, para o Fundo Amazônia, que busca financiamento para projetos de redução do desmatamento e de fiscalização dos biomas. Paradas desde 2019, por decisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), as atividades da política pública ambiental estão sendo retomadas aos poucos, com foco na população indígena.
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, afirmou durante agenda em janeiro que “os projetos ficaram no limbo”. “Se os tomadores tiverem interesse em continuar, eles voltarão a tramitar”, afirmou a chefe da pasta, que tem articulado doações de outros países para o fundo.
O governo fechou apoio com os Estados Unidos durante o encontro de Lula com Joe Biden, em Washington, no último dia 10. No entanto, não informaram os valores que devem ser disponibilizados, tampouco quando.
Nesta segunda (27), após reunião com o enviado especial norte-americano para o clima, John Kerry, em Brasília, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, disse que o assessor de Biden não detalhou qual será a quantia doada, mas que concentrará esforços na captação dos recursos, inclusive, com a iniciativa privada. Marina Silva também participou do encontro.
Uma eventual doação norte-americana elevaria o patamar do fundo, que já é reconhecido por sua atuação, e aumentaria possivelmente as chances de outros países fazerem o mesmo. França, Espanha, Reino Unido e União Europeia já manifestaram interesse em apoiar, mas não informaram quando e qual seria a quantia doada.