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quinta-feira, dezembro 19, 2024

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A origem do Coelho da Páscoa

Alguns manuscritos medievais mostram coelhos e lebres antropomórficos. Mas eles não se comportam em nada como coelhinhos da páscoa.

Histórias de uma lebre da páscoa que entrega ovos vem sendo contada no folclore alemão desde o século 17. Mas coelhos — e ovos — não têm nada a ver com a ressurreição de Jesus — a história bíblica da Páscoa. Então, qual a conexão? A Páscoa, a primavera, os coelhos e os ovos compartilham uma ideia em comum: o nascimento — e o renascimento.

Coelhos vêm sendo por muito tempo um símbolo de fertilidade porque se reproduzem rapidamente. As fêmeas carregam sua ninhada por apenas 30 dias e podem dar à luz para até 12 filhotes por vez. Ovos, é claro, são outro símbolo de nascimento por excelência. E a primavera (quando a páscoa é comemorada no hemisfério norte) é quando a natureza volta à vida. Colonos alemães trouxeram a tradição da lebre da páscoa para a América. Tudo começou no estado americano da Pensilvânia e se espalhou dali. Por volta de 1900, as referências a uma “Lebre da Páscoa” deram lugar a uma “Coelhinho da Páscoa.”

Em termos de classificação animal, apenas um “pequeno” salto. Eventualmente, o personagem tomou uma forma mais humana. Assim como o Papai Noel e o Natal, o Coelhinho da Páscoa é um símbolo de mistura entre tradição cultural e costumes religiosos. (National Geographic)

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