Por Geraldo Gabliel
Sou eterno, não etéreo!
Sendo Deus onipresente e, portanto, infinito; eu também o sou – onipresente e infinito – ainda que eu não seja deus. Digo isso porque foi o próprio Deus quem o disse: – Eu o conheço desde a Eternidade – só se conhece alguém quando este alguém existe.
Quando eu nasci, minha gênese já existia na mente e nos planos divinos (ainda que eu não tivesse tal consciência, ou conveniência). E mais… continuarei sendo eterno com Ele – sem prepotência! mesmo depois que o meu corpo volte ao pó – o mesmo pó que também se eterniza em matéria sólida e vai existindo em eternos outros momentos cíclicos – materializando-se noutros seres – inanimados ou não.
Tudo que passa, em nosso plano da existência, é o tempo, simplesmente o tempo que, só existe em nossa imaginação como referência cronológica, em função de uma sistematização universal das ideias porque, sendo muito limitados em nosso senso e razão, não entendemos o caos, não conseguimos idealizar o caos. A ideia do caos, por sí só. nos perturba, enlouquece.
Aqui, somos eternos enquando dura nossa expectativa de viver – na nossa perspectiva cronológica humana – depois, passamos a viver na expectativa de Deus – que, assim como Ele é, é Eterna – sem limite anterior à nossa existência, sem limite posterior ao nosso ocaso. Nossa curta existência é, simplesmente, uma pequena janela da eternidade.
Sou eterno, não etéreo!
Data venia C. Darwin.
Data venia A. Kardec
Geraldo Gabliel