Por Geraldo Gabliel
Alm’apátrida
Ai! Coração sem pátria!
Por que palpitas
por terras d’além mar?
E a torturar minh’alma,
cega-me os olhos
às belezas vistas cá?:
Nos encantos das palmeiras,
A majestade – o sabiá.
E ao sabor das massas e maçãs
Vou devagar, porque já tive pressa.
Pois bem sabes tu: e eu
Nem tudo eram flores lá…
Ai! martírio! ainda vivo,
Um passo aqui, outro acolá!
Geraldo Gabliel