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quinta-feira, dezembro 19, 2024

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PELÉ, PREMIADO PELO COI SEM PARTICIPAR DE OLIMPÍADA

Lúcio Albuquerque, repórter

 

Em 1958 o garoto de 17 anos incompletos foi campeão do mundo, que se curvou ente a genialidade dele, com certeza o brasileiro mais conhecido no Planeta, Pelé, atleta numa época em que a única preocupação deles era jogar bola e honrar o Brasil.
Em 1962 no Chile, quando jogou apenas uma partida e um pedaço da outra, já era chamado “melhor jogador do mundo”. Em 1966 não foi muito longe, depois da caçada que o impuseram a defesa portuguesa e um árbitro, digamos, com problema de visão.
Em 1970 esteve até ameaçado de dispensa da seleção brasileira – outro foi Tostão, mas acabaram indo para o México, onde ganharam a Taça que (a irresponsabilidade?) da entidade responsável pela guarda do troféu, permitiu ser roubada.


Era destino, ou o Maracanã veria as maiores exibições de Pelé? O milésimo gol, o gol contra o Paraguai na eliminatória para a Copa de 1970, o dia em que a rainha da Inglaterra fez questão de ver um jogo de Pelé etc.
Em 1980 a revista francesa L’Équipe, ouvidos 20 jornalistas esportivos de países diversos, concedeu-lhe o título de “Champion du Siècle” (Campeão do Século), no Brasil “Atleta do Século”, – batendo outras lendas de esportes diversos, como Jesse Owens (2º – EUA – 4 ouros olímpicos), o ciclista Edouard Merckx (3º – belga – 5 vezes campeão do “Tour de France”).
Em 1999 Pelé seria escolhido, sem nunca ter participado de qualquer Olimpíada, como o “Atleta do Século, pelo Comitê Olímpico Internacional, numa votação com 200 presidentes de comitês olímpicos nacionais.
Nessa votação Pelé superou: Muhammad Ali (boxe – EUA , ouro em Roma 1960), Carl Lewis (atletismo – EUA, nove ouro olímpicos em 4 Jogos), Michael Jordan (basquete – EUA, ouro olímpico/Barcelona 1992), Mark Spitz (natação – EUA, sete ouros em Munique-1972).


Nunca neguei: Não gosto de futebol, mas dava gosto ver a seleção jogar, com Garrincha e Pelé como a de 1958, ou a de 1970, tida por muitos como a melhor seleção de todos os tempos, onde ponteava o tricordiano Edson Arantes do Nascimento.
Só para lembrar: há 26 anos o tricordiano mais famoso do mundo era eleito “Champion du Siècle”.

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