O DIA 31 DE JULHO NA HISTÓRIA
Lúcio Albuquerque
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31.07.24 – BOM DIA!
RONDÔNIA
1918 – O superintendente (prefeito) Joaquim Tanajura envia à Intendência (Câmara) sua defesa de acusações de desvio de recursos públicos, feitas por 2 intendentes (vereadores).
1940 – Construído a mando da Madeira-Mamoré, será entregue amanhã, 1 de agosto, o grupo escolar “Barão do Solimões”, que funciona em vários locais desde 1925.
1947 – “A Pena de Morte” é o tema do promotor público Estélio Mota na palestra aos rotarianos de Porto Velho, assunto em debate no país.
1954 – A estudante Maria Isa Machado de Lima, aluna do colégio “Camela Dutra” (Porto Velho) foi a vencedora, por unanimidade dos jurados, da II Olimpíada Cultural Acre-Guaporé.
1981 – A prisão de um suspeito do sumiço do comerciante “Zezão”, em Pimenta Bueno, pode levar à prisão de uma quadrilha de pistoleiros do eixo Ji-Paraná/Pimenta. (Ver em FOTO DO DIA)
1983 – O patrono do ginásio da escola “Rio Branco” será o falecido jornalista Pedro Sá, ex-repórter do jornal “O Guaporé”.
1987 – Com o tema “Reforma Ortográfica”, começa hoje o I Seminário de Letras, promoção do Curso de Letras da Unir.
HOJE É
Dia Mundial do Guarda-florestal. Dia Internacional do Abacate. Dia Mundial do Orgasmo. Dia da Mulher Pan-Africana.
BRASIL
1821 — O atual Uruguai é anexado ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, com o nome “Província Cisplatina”. 1954 — Nasce José Roberto Guimarães, treinador de vôlei brasileiro, 3 vezes campeão olímpico.
MUNDO
1492 — Vigora o Decreto de Alhambra, expulsando os judeus da Espanha. 1886 – Morre Franz Liszt (n. 1811), um dos grandes nomes da música clássica.
FOTO DO DIA
1981 – O CRIME EM ALTA
Meu primeiro contato com o crime e a pistolagem em Rondônia foi em 1975, logo após chegar aqui e ir a Vilhena. Fui de avião e voltei de ônibus: na parada em Presidente Médici, um bolicho com a placa “Rodoviária”.
Chegam 2 peões, amarram os cavalos numa árvore entram no bolicho: nas cintas 2 revólveres. Saem com uma garrafa de pinga, e ficam olhando. Alguém explica: são jagunços do dono das terras. Vieram ver quem está chegando para ficar.
Mais 35 KM, Vila Rondônia, hotel do “Amiguinho” (veja a seta), na recepção o aviso: “Luz só até 22hs”, tudo escuro lá fora. Na calçada, um cara pergunta se eu tenho um “servicinho”, digo que não. Diz estar com fome. Dou R$ 50 e ele some.
Dois hóspedes riem e traduzem: Servicinho era se eu queria matar alguém.
A pistolagem “comia” solta: muita gente honesta buscando terra e trabalho. Mas, como na parábola do joio e do trigo, o crime também entrava no Território, pela falta de fiscalização e de meios para triar ou de vontade de quem tinha o poder de decisão.