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quinta-feira, dezembro 19, 2024

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CONTRA A 319 – Entidade que indicou secretária do clima de Marina recebeu 67 milhões de dólares de fundo estrangeiro, diz senador

Carretas com comida estão paradas na BR-319 há três dias. Seca está impedindo travessia de balsas
MANAUS – Pelo menos dois milhões de amazônidas ou mais correm o risco de enfrentar desabastecimento de comido com o colapso na polêmica BR-319 (Manaus-Porto Velho), com a interrupção do tráfego na rodovia. A mesma seca que fez sumir a água dos grandes rios que serviam como estradas aos povos amazônidas secou também pequenos e médios igarapés.
Esta semana várias carretas carregadas de gêneros alimentícios destinados a Manaus, ficaram paradas desde quarta-feira, 18, no km 270 da BR-319. Ali, duas balsas que faziam a travessia de veículos sobre o rio Igapó Açu (foto abaixo) estão impedidas de trafegar em função da forte seca na região. Na sexta-feira, o número de carretas correspondia a 5 quilômetros, de acordo com André Marsílio, presidente da Associação dos Amigos e Defensores da BR-319.O Amazonas, com uma população de mais de dois milhões de habitantes só em Manaus, continua isolado do restante do país por terra e água, restando apenas o modal aéreo, que não está ao alcance de toda a população.


O deputado estadual Comandante Dan (Podemos-AM) organizou, esta semana, uma caravana para percorrer a BR-319 até Humaitá (500 quilômetros distante de Manaus) e, depois, seguirá à Lábrea (852,5 quilômetros). No trajeto, enfrentou as agruras cotidianas de quem precisa usar a estrada federal. O comboio partiu na madrugada da quinta-feira, 19, com previsão de retorno na segunda-feira (23/9).

“A estrada está razoavelmente trafegável, por conta da estiagem, mas a poeira e a fumaça comprometem a segurança da via, isso sem falar nas esperas intermináveis nas balsas. Há 2.300 metros de fila de carretas voltando de Humaitá, na travessia da balsa do Igapó Açu, e nós em plena emergência climática, precisando de celeridade na entrega dos insumos e de mantimentos”, declarou o deputado.

O site Poder 360.com.br divulga uma matéria com o senador Plínio Valério (PSDB-AM) que aponta claramente o poder econômico internacional financiando brasileiros para sabotar o reasfaltamento da BR e manter a população do Amazonas isolada do resto do Brasil.

Segundo relata o senador amazonense, a verdade é que a ministra do Meio ambiente, Marina Silva, representa sim os interesses de uma política externa bilionária que busca manter a Amazônia isolada, impedindo o avanço sustentável e a exploração responsável de seus recursos.

Senador Plínio Valério (PSB-AM) demonstra a força do interesse internacional que financia brasileiros para atrapalhar o desenvolvimento regional – Foto: Robervaldo Rocha/CMM

Para Plínio Valério, esses obstáculos são criados para dificultar o processo: inventam estudos, impõem exigências e fazem cobranças para atrasar o asfaltamento da BR-319 e nos manter isolados.

O senador exemplifica suas afirmações mostrando que outra entidade contra a BR-319 é o Observatório do Clima, que entrou na Justiça para impedir o avanço da rodovia, suspendendo a licença prévia do Ibama.

Esse observatório, segundo Valério, recebe recursos volumosos de grandes fundos internacionais e outras organizações que atuam contra o desenvolvimento do Brasil, principalmente na região Norte. Dentre os principais doadores da entidade estão o ICS (Instituto Clima e Sociedade), a WWF Brasil e a Open Society Foundation, fundada pelo bilionário George Soros.

De 2018 a 2023, o ICS, organização da qual Ana Toni, secretária de Mudança do Clima da ministra Marina Silva, já fez parte, recebeu US$ 67 milhões de fundos estrangeiros que beneficiaram diversas ONGs que promovem a pauta climática, incluindo o Observatório do Clima.

Fonte: Expressão Rondônia com informações de A Crítica e Poder360.com

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