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quinta-feira, dezembro 19, 2024

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Cacoal elege três mulheres para a Câmara Municipal pela segunda vez em 41 anos

A última vez que a cidade elegeu três mulheres foi no mandato de 2009-2012, com Raquel Duarte, Penha Simões e a saudosa Lourdes Kemper

Mariane Alves, Amália Milani e Nice Condaque, as três vereadoras eleitas neste dia 6 de outubro 

Em 26 de outubro de 2024, Cacoal celebrou um marco histórico em sua política local. Pela segunda vez em 41 anos, três mulheres foram eleitas para a Câmara Municipal, reforçando a representatividade feminina e destacando o desejo da população por um legislativo mais inclusivo. A última vez que a cidade elegeu três mulheres foi no mandato de 2009-2012, com Raquel Duarte, Penha Simões e a saudosa Lourdes Kemper (in memoriam).

As eleitas de 2024 — Amália Milani, Marilande Alves e Nice Condaque — simbolizam o avanço, ainda que gradual, da participação feminina nos espaços de poder.

Marilande Alves, uma líder consolidada na área de Assistência Social e defensora de políticas públicas voltadas para as famílias de Cacoal, obteve 1.539. Já a Dra Amália Milani, reconhecida por sua atuação na área jurídica, conquistou 1.146 votos. Nice Condaque, com vasta experiência no meio político e institucional, garantiu 973 votos.

A eleição dessas três mulheres reforça a relevância da representatividade feminina na política local. No entanto, ao celebrarmos esse avanço, é necessário refletir sobre a persistente desigualdade de gênero na política. Embora essas candidatas se destaquem por suas trajetórias e conquistas, muitas outras mulheres valorosas participaram das eleições, mas não conseguiram uma vaga na Câmara. A relação completa de todas as candidatas e candidatos pode ser conferida em clicando em Clique aqui e veja a votação e todos os candidatos.

A eleição três mulheres em 2024 representa um avanço importante para Cacoal, mas também evidencia o trabalho que ainda precisa ser feito para que a representatividade feminina não seja uma exceção, mas uma regra. Espera-se que, com o tempo, a sociedade continue evoluindo para garantir que as escolhas políticas sejam baseadas em competências, e não em distinções de gênero, etnia ou religião, embora um parlamento mais equilibrado, pelo menos no que concerne a homens e mulheres, seria algo muito bem-vindo.

Fonte: Daniel Oliveira da Paixão

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