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Estudantes das etnias Tupari e Kampé se formam no Curso Técnico em Agroecologia

Formandos vão compartilhar conhecimentos nas aldeias que já desenvolvem práticas agrícolas sustentáveis

O fortalecimento e a expansão do ensino profissionalizante em Rondônia estão beneficiando populações tradicionais como indígenas quilombolas e ribeirinhos. Na sexta-feira (8), ocorreu a formatura do Curso Técnico em Agroecologia, que aconteceu na Aldeia Serrinha – Terra Indígena Rio Branco, localizada no município de Alta Floresta d’Oeste. O Curso foi realizado pelo Instituto Estadual de Desenvolvimento da Educação Profissional (Idep), por meio da sua unidade executora Centro Técnico Estadual de Educação Rural (Centec Abaitará), em Pimenta Bueno.

A formação profissional beneficia jovens e adultos de cinco aldeias das etnias Tupari e Kampé. As aulas aconteceram de outubro de 2022 a outubro de 2024, na própria aldeia. Além dos 14 formandos e seus familiares, outros moradores acompanharam o aprendizado no decorrer desses dois anos, tendo em vista que, o conhecimento gerado, tanto na teoria quanto na prática, beneficiará todos que vivem na localidade.

Comunidade participou das aulas, tendo em vista, a importância dos novos técnicos para todos que vivem na região

PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS

Durante a cerimônia de diplomação, os caciques das aldeias contempladas enfatizaram nos discursos que os novos técnicos representam a esperança de avanços nas práticas agrícolas sustentáveis e inovadoras, já desenvolvidas nas aldeias.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, mais uma formatura em comunidade tradicional reflete a prioridade que o governo está dispensando para todos os rondonienses com investimentos em importantes nessas áreas. “A educação profissional está transformando as vidas de muitos rondonienses em todas as regiões do estado. Os investimentos no setor educacional fortalecem o desenvolvimento econômico e social”, ressaltou.

Segundo a presidente do Instituto Estadual de Desenvolvimento da Educação Profissional, Adir Josefa de Oliveira, a descentralização do ensino profissionalizante para comunidades tradicionais, faz parte da missão pedagógica da instituição em fortalecer a bioecnomia garantindo, portanto, a utilização das riquezas naturais de forma criativa e sustentável. “A intenção é priorizar o desenvolvimento social das comunidades locais, por meio da educação profissional que apresenta muitas oportunidades de crescimento e melhoria da qualidade de vida”, destacou.

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