Anderson Parente acumulou mais de R$ 60 mil em vencimentos, diárias e jetons até julho de 2025, segundo Portal da Transparência

Bolso cheio
Segundo o site Extra de Rondônia de Vilhena divulgou no dia 30 de setembro, a 7ª Promotoria de Justiça do Ministério Público de Rondônia abriu investigação para apurar o acúmulo de funções e rendimentos de Anderson Parente da Costa, assessor executivo da Secretaria-Geral de Governo da Prefeitura de Porto Velho. Os dados que motivaram a apuração constam no Portal da Transparência.
Bolso cheio 2
Ainda de acordo com a publicação do portal do interior, Parente exerce o cargo de assessor direto do prefeito Léo Moraes (Podemos). Em julho de 2025, o contracheque registrou salário bruto de R$ 28.484,80. Além da remuneração do cargo comissionado, ele aparece como integrante de diferentes conselhos municipais e acumula ganhos por meio de diárias para viagens oficiais.
Bolso cheio 3
O Extra de Rondônia indica que “de janeiro a julho deste ano, Parente recebeu mais de R$ 26 mil em diárias, valor referente a deslocamentos para Brasília, Curitiba e Ji-Paraná. Em todas as viagens, acompanhou o prefeito em compromissos institucionais. O volume de diárias chamou atenção pela frequência e pelo montante, já que representa quase a mesma quantia do salário mensal”.
Onipresente
O assessor também participa do Conselho de Administração da Empresa de Desenvolvimento Urbano (Emdur). Nas reuniões extraordinárias realizadas pela atual gestão, foram pagos R$ 7.810,74 em jetons, valores adicionais a cada encontro. Além disso, ele consta como membro do Conselho Municipal de Previdência (IPAM), responsável por decisões ligadas ao regime previdenciário dos servidores públicos municipais.
Onipresente 2
O Ministério Público informou que a investigação busca esclarecer se há compatibilidade entre as funções acumuladas e a legalidade no recebimento de jetons e diárias. O órgão também apura qual é, de fato, o papel exercido por Parente na estrutura da prefeitura, já que sua atuação extrapola o campo de assessoramento e alcança áreas de gestão, articulação política e participação em colegiados estratégicos.
Na cola do Léo
Na administração municipal, Parente é visto acompanhando o prefeito em atividades externas e internas, filmando eventos, participando de reuniões com secretários e integrando conselhos de estatais. Essa multiplicidade de papéis levou o Ministério Público Estadual a investigar se há excesso de atribuições ou eventual sobreposição de funções.
Obscuro
Já o noticioso Bastidores RO, no dia 19 de setembro, colocou em sua manchete que “Anderson Parente comanda suposto esquema de corrupção na gestão Léo Moraes”. E a linha de apoio/linha fina arrematou: “Investigação indica que lobista e supersecretário da prefeitura de Porto Velho, atua nas sombras com autoridade e poder assegurado pelo prefeito”.
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E a publicação seguiu: “O prefeito de Porto Velho, Léo Moraes (Podemos), adora posar de homem simples, austero, inimigo dos excessos da máquina pública. Um ‘gestor econômico’, que aparece nas redes sociais de camiseta e sorriso fácil, quase um influencer da moralidade administrativa”.
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O Bastidores RO ainda continuou esmiuçando a atuação do chefe do Executivo da capital: “Mas, quando a gente tira o filtro do Instagram e olha para os números frios do Portal da Transparência, descobre que a novela da “economicidade” do prefeito tem mais cortes e efeitos especiais do que qualquer vídeo postado no TikTok. O ‘prefake’ é um sucesso na internet às custas de corrupção e desvio de dinheiro do cidadão”.

Personagem “principal”
Segundo o site de notícias, “o protagonista desse roteiro é Anderson Parente da Costa, oficialmente assessor-executivo da Secretaria-Geral de Governo. No contracheque, Parente desfila com um salário bruto que chegou a R$ 28.484,80 em julho. Sim, quase 30 mil reais para o homem que segura a câmera e transforma o prefeito em personagem de ficção na rede social”.
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E prossegue: “Parente recebe dinheiro público, não cumpre jornada de trabalho e é responsável de cuidar da imagem pessoal do prefeito de Porto Velho, Léo Moraes. O crime é tamanho que pode custar a vida política do prefeito. O pessoal não pode se misturar com o institucional”.
Personagem “principal” 3
A publicação mostra a realidade por trás das câmeras ainda vai além: “Um prato cheio para os adversários que conhecem bem a Lei Eleitoral. Parente circula pela cidade em carro de luxo, desfila com corte de cabelo e barba à navalha e exala corrupção. Não é popular, é pouco visto e não fala com muita gente, só com quem lhe interessa ou com quem o prefeito autoriza”.
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“Mas calma, isso é só o teaser. O spin-off da série vem na forma das famosas diárias: só em 2025, Parente já colecionou viagens para Brasília, Curitiba e Ji-Paraná, embolsando milhares de reais para acompanhar o prefeito em agendas políticas e eventos que vão de posse de ministros até feiras agropecuárias. Só nesse semestre foram mais de R$ 26 mil em diárias — e o ano ainda nem acabou (essa conta só foi até o mês 7/25). Calma, tem mais”.
Vice-rei ou segundo vice-prefeito?
O texto divulga qual seria a verdadeira “função” de APC: “Oficialmente, ele é assessor executivo da Secretaria-Geral de Governo, mas na prática acumula funções que lhe dão acesso direto às decisões mais importantes do prefeito Léo Moraes. A proximidade é tamanha que servidores e aliados afirmam que Parente manda e desmanda em nomeações, exonerações, investimentos e até interfere na rotina de secretários municipais”.
Interferência
Não basta todo esse poder, o relato ainda indica o tamanho da sua influência: “Não entende de estratégia de comunicação e atua como lobista construindo ou ocultando corrupções na gestão municipal. O histórico de Anderson no serviço público também inclui passagens pelo Departamento de Trânsito do Governo de Rondônia (Detran), onde assinava notas de comunicação e produzia conteúdos institucionais”.
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“Foi a partir desse espaço que começou a ganhar visibilidade e, posteriormente, a se consolidar como um operador político de bastidores. Hoje, circula com status de supersecretário, embora oficialmente ocupe um cargo secundário. Foi no Detran que ele começou o casamento profissional com o prefeito Léo Moraes”, diz o Bastidores RO.
Trabalho verdadeiro
O Bastidores RO ainda detalha: “Parente não é apenas cinegrafista. Ele se tornou conselheiro onipresente. Está sentado no Conselho de Administração da Empresa de Desenvolvimento Urbano de Porto Velho (Emdur), onde as reuniões extraordinárias criadas na atual gestão já renderam R$ 7.810,74 em jetons para ele. Parente cria reuniões extraordinárias para aumentar seu ‘miserável soldo’ e dos secretários municipais aliados. Esses conselheiros já embolsaram mais de R$ 200 mil juntos”.
Mãozinha do Léo
De acordo com a divulgação que se espalhou pela internet: “Como se não bastasse, também foi nomeado pelo próprio Léo para o Conselho Municipal de Previdência (IPAM), guardião do futuro de milhares de servidores municipais. Qual seria a expertise técnica do videomaker para opinar sobre previdência e gestão urbana? Ninguém explica e sabe dizer, os motivos de tamanha mamata”.
Mão de ferro
O texto não economiza: “Enquanto isso, na prática, Parente atua como um ‘supersecretário’, cobrando resultado do restante do secretariado municipal, com sala exclusiva no Prédio do Relógio, uma equipe própria e isolada do restante, trânsito livre entre pastas e autonomia para conversar com jornalistas e influenciadores como se fosse o verdadeiro dono da comunicação institucional”.
Mão de ferro 2
A divulgação do “trabalho” de Anderson Parente continua: “No gabinete paralelo de Anderson estão pessoas nomeadas com elevados salários que não trabalham. Parente se esconde por trás das câmeras do Ministério Público Estadual (MP-RO) e do Tribunal de Contas (TCE-RO) que não enxergam o ralo do dinheiro público e tamanha rede de corrupção com vários marajás”.
Mão de ferro 3
A verificação em tom irônico ainda vai além: “Não por acaso, a Secretaria de Comunicação ficou acéfala após a saída de Paulo Afonso — e a cadeira continua vaga, talvez porque Parente ainda não tenha encontrado o “fantoche ideal” para administrar cerca de R$ 20 milhões da publicidade oficial”.

Tá cansado
O deboche com a atuação de APC: “Não contente com tanta mordomia, ele segue reclamando da vida nas redes sociais por trabalhar com o prefeito Léo. Escreveu que a labuta está lhe ‘matando’. Disse o homem branco, que se mantém sempre discreto, com a vida aparentemente oculta e que se esconde em um perfil de homem correto, julgando entender de estratégia de comunicação, mas que na verdade apenas aperta o botão rec do celular”.
Conveniência ou duas caras?
A reportagem indicou que “Parente também atuou na gestão do ex-prefeito, promotor de justiça (afastado) e empresário Hildon Chaves, no ano de 2017. De acordo com jornais locais, administrado, Anderson era ‘aquele que faz o serviço sujo do prefeito ou seja bater nos adversários na página de Humor em PVH’”.
Batendo forte
O texto jornalístico pontua que “esse perfil no Instagram possui mais de 230 mil seguidores em todas as plataformas digitais. Na campanha eleitoral de 2024, o perfil de Anderson hospedado na empresa Meta foi usado para destruir a imagem pública dos principais adversários de Léo Moraes como a juíza Euma Tourinho, Mariana Carvalho e Célio Lopes”.

Poder paralelo
A exemplo de outros casos, o Bastidores RO comenta que “a acumulação de funções e benefícios chama atenção. Ao mesmo tempo em que controla conselhos estratégicos e recebe jetons por reuniões extraordinárias, também viaja com diárias bancadas pela prefeitura e mantém um gabinete paralelo – núcleo de propaganda e publicidade pessoal dentro da estrutura pública”.
Descontentamento
O Bastidores RO apurou com pessoas que não quiseram divulgar seus nomes, que “a combinação de poder político, privilégios financeiros e falta de transparência sobre suas ações vem causando desconforto de secretários e servidores que convivem com sua influência nos bastidores da gestão Léo Moraes”.
Análise
O panorama publicado corajosamente pelo site observa: “Moral da história: Porto Velho assiste ao surgimento de uma nova categoria de servidor – o cinegrafista multimilionário – que viaja, manda, edita e ainda delibera sobre previdência e iluminação pública. Enquanto o prefeito repete o discurso da austeridade, seu homem de confiança desfruta de salários turbinados, jetons camaradas e diárias generosas. É a República da Lente Escura: todo mundo vê a imagem polida, mas poucos enxergam quem realmente está por trás da câmera e da caneta”.
Comentários
Hoje, a coluna será especialmente longa. Apenas reproduzi o que duas reportagens trouxeram recentemente sobre a “atuação” nada republicana de uma pessoa que tem o status de superassessor ou supersecretário oculto, atuando inclusive como conselheiro de Léo Moraes. Se isso vai ser bom ou ruim, só o tempo vai dizer (e as urnas), quem tem razão ou não.
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Fui conversar com algumas pessoas que têm trânsito bastante livre no gabinete de Léo Moraes. E realmente me confirmaram que este rapaz, formado em Direito (mas sem OAB), com registro de jornalista (mas nunca escreveu uma reportagem na vida), realmente está com superpoderes. E em alguns casos, mandando mais até do que o próprio prefeito, vetando nomes que ele quer levar para a administração municipal.
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Uma delas me disse: “Felipe, Léo está enfeitiçado por esse camarada. Antes, ele ouvia o Oscar e tomava as decisões. Hoje, ele só toma uma decisão, se o Anderson aceitar. É impressionante! Ele aprova ou veta nomeações em todas as secretarias! Isso é um absurdo sem tamanho”, desabafou esse personagem.
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Conforme os textos que foram publicados nos dias 19 e 30 de setembro, Anderson não tem nenhuma profunda formação técnica para ter tanto poder concentrado. Não é formado em Ciências Políticas, muito menos em Gestão Pública. No marketing, algumas pessoas que trabalharam com ele no Detran, falaram que ele tem “inspiração” em outras ideias.
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“Ele passa o dia inteiro vendo vídeos de outras prefeituras, Detrans e órgãos públicos para ter ideias. Nada é criado da cabeça dele. Faz uma adaptação e pronto. O Léo ficou doido com isso porquê nunca tinha visto nada igual. E pra onde vai, leva o Anderson”, observou um profissional que segue na instituição estadual.
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Inclusive, Léo anda dando tanto poder para Anderson que ele se acha no direito de questionar servidores. Aproveito para mandar um recado direto: não tenho nenhum vínculo íntimo COM NINGUÉM DESTA GESTÃO! NINGUÉM!
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A única pessoa que faço questão de manter contato pessoal e de amizade há QUASE 30 ANOS é o senhor Vinícius Valentin Raduan Miguel, atualmente secretário municipal de Meio Ambiente. Estudamos juntos durante parte do Ensino Fundamental e todo o Ensino Médio. Porém, o CPF dele é um e o meu é outro. Ele assume as responsabilidades de quem ele escolheu, nomeou e comanda.
Pau que dá em Chico…
E não tenho dó de fazer críticas a gestão dele… Inclusive, pessoalmente, frente a frente, já critiquei algumas ações pontuais dele. Outras vezes por WhatsApp ou telefone. Diferente do “patrão”, que está enfeitiçado, Vinícius absorve o que julgar correto E TOMA SUA PRÓPRIA DECISÃO, sem interferência minha ou de qualquer outra pessoa da SEMA.
Preocupação
E nesta semana, onde houve operação da Polícia Civil na Semusa (Saúde), e na sexta-feira (10), com afastamento de um vereador da base aliada por suposta corrupção (rachadinha), acho que os espertinhos que cercam Léo Moraes deveriam começar a tomar mais cuidado com o uso do dinheiro público que parece jorrar na frente deles… Vai que eles são acordados às 06 da manhã né?
Fim de jogo
E para finalizar meus apontamentos, mando mais um aviso, especialmente para os assessores do superassessor, que andam com ele para cima e para baixo, virando até atores dos vídeozinhos engraçados que ele “cria” para internet: QUANDO QUISEREM SABER DA MINHA VIDA, ME PERGUNTEM. Podem ligar, mandar WhatsApp ou me procurar no Instagram. Quando fizerem qualquer tipo de fofoca, pelo menos procurem saber a verdade!
*Esta coluna foi escrita utilizando informações divulgadas pelos sites Bastidores RO e Extra de Rondônia nos dias 19 e 30 de setembro de 2025.

**Os sites que publicam esta coluna reservam o direito de manter integralmente a opinião dos seus articulistas sem intervenções. No entanto, o conteúdo apresentado por este “COLUNISTA” é de inteira responsabilidade de seu autor.


