O risco da pandemia do coronavírus espalhar em Rondônia é altíssimo, conforme pesquisa sobre o índice de isolamento social no país. Os dados mostram que Rondônia é o quinto pior estado no controle da população, com índice de isolamento de 41,92%. Os outros piores são Roraima (39,40%), Mato Grosso do Sul (38,42%), Mato Grosso (38,33%) e Tocantins (37,30%) das suas respectivas populações isoladas.
Os estados que mais estão controlando suas populações em casa são: Distrito Federal (56,64%), Goiás (52,75%), Pernambuco (52,14%), Ceará (51,68%) e Rio Grande do Norte (49,90%). O estado do Amazonas que foi o primeiro a ter as unidades de saúde em colapso alcança a 9ª colocação em isolamento social contendo 48,31% da sua população em casa.
Em Rondônia a maioria dos prefeitos não resistiram a pressão e liberaram para a abertura do comércio. O baixo índice de isolamento social aliado à falta de controle dos protocolos de exigências da Organização Mundial de Saúde (OMS) para evitar a proliferação.Isso significa que os rondonienses estão convivendo com o perigo, uma vez que, em muitos lugares é possível observar as pessoas circulando sem máscaras. Outra falha comum observada nas cidade Rondônia é o comércio não respeitando as regras de distanciamento mínimo de dois metros entre pessoas. Todo o tipo de aglomeração apresenta risco, considerando a alta capacidade de contágio do novo coronnavirus.
Os dados foram levantados pela empresa In Loco que auxilia prefeitura do Recife, tendo como base o rastreamento de celulares. Segundo o tecnoblog.net, a In Loco é capaz de obter a localização com precisão indoor por meio de GPS, triangulação de redes Wi-Fi, sinal de Bluetooth e de telefonia. Ela também identifica idade, gênero, quanto tempo determinados APPs ficam abertos, operadora do usuário e modelo do celular.
O rastreamento da In Loco não é opt-in, ou seja, se você usa um aplicativo com essa API integrada, já está enviando dados para a empresa. É possível interromper essa coleta de informações ao preencher um formulário com o ID de publicidade do seu smartphone.
(Fonte: Diário da Amazônia).
