A Dama Amada
Em sublime essência de olhar sereno, no
Devir “em contas de avelãs” – ingênuo;
Nada vem à baila, e disfarça a fama,
Ao pensar segredos, em sutil poema.
Será?!… A Dama!
Bela silhueta em alvinegro manto;
A espreitar alerta! a vibe do momento,
Refletindo à alma, um sorriso franco; no
Burburinho alheio, em pleno sol, lual.
O seu silêncio oculto no eloquente acaso;
Sob um véu de seda de aparência lúcida:
Alça voo d’águia, me expondo ausente…
Sim! À Dama, Amada:
– Voilá! Bella Ciau…
Poema de Geraldo Gabliel