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quarta-feira, dezembro 18, 2024

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Abuso nos preços de gás de cozinha e derivados de petróleo no interior de Rondônia aciona fiscalização do Procon

Alteração no preço do botijão de gás está entre os vilões combatidos pela fiscalização

Bombeiros Cuidados No Manuseio Do Gás De Cozinha 11.11.19 Foto Daiane Mendonça 1 570x371 1

Fiscais do Programa de Orientação , Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Rondônia encontram-se agora no interior do estado para ampliar o cerco a adulterações de preços na venda de liquefeitos de petróleo.

É a segunda fase da Operação Protérvia, cujo resultado são diversos flagrantes de autuação a comerciantes que praticam preços abusivos em plena pandemia do novo coronavírus.

A equipe viajará mais de mil quilômetros, de carro. “De Guajará-Mirim (fronteira  brasileira com a Bolívia) a Vilhena, a equipe percorre postos de combustíveis e revendedores de gás liquefeito de petróleo (GLP), cobrindo todas as regiões, desde o oeste ao sul do estado”, informou hoje (29) o coordenador estadual do Procon, Ihgor Jean Rego.

Entre março e esta semana de abril, ele computou aproximadamente trezentas autuações ao comércio, devido ao aumento injustificado de preços de produtos e serviços. Os maiores vilões são postos de combustíveis, revendedores de GLP, estabelecimentos que vendem álcool em gel 70%, máscaras protetoras e vitamina C.

Aumentos abusivos configuram infração ao Código de Defesa do Consumidor. Os estabelecimentos estão sujeitos a penalidades que incluem multa e até interdição.

Segundo explicou Ihgor Rego, o trabalho tem ainda maior amplitude por incluir um dos itens mais frequentes durante fiscalizações regulares: produtos impróprios para o consumo. “Estão nesse rol, diversos produtos alimentícios com prazo de validade vencido, ou até sem data de validade no rótulo; aqueles mal acondicionados em balcões e gôndolas; e gêneros alimentícios de venda limitada apenas ao município de origem, por exemplo”, disse o coordenador.

Conforme o coordenador, fabricantes desses produtos devem possuir o selo SIM (Serviço de Inspeção Municipal), que atesta o padrão sanitário e oferece segurança alimentar. “Para comercializar o seu produto em todo o estado, o fabricante deve obter o selo SIE (Serviço de Inspeção Estadual)”, assinalou.

Também neste período de quarentena, o Procon tem atuado em mercados e supermercados para verificar o cumprimento dos preços de cestas básicas.

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Coordenador do Procon Estadual, Ihgor Rego

O QUE O PROCON RECOMENDA

O Procon faz as seguintes recomendações aos consumidores, enquanto durar a pandemia do novo coronavírus:

  • Não estoque produto, pois não há desabastecimento;
  • Evite comprar produtos mais caros;
  • Dê preferência a marcas não tão conhecidas, mas que supram a necessidade de consumo.

Além disso, o órgão recomenda que as pessoas denunciem o aumento de preços. Assim, o órgão poderá atuar em defesa do consumidor no que diz respeito a aumento abusivo durante pandemia.

FALE COM O PROCON
Ligue 151
ou 69 8491 2986

(Fonte – Texto: Montezuma Cruz – Fotos: Daiana Mendonça e Frank Néry – Secom – Governo de Rondônia).

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