Cerimônia de abertura foi realizada às 10h desta quarta-feira (4), seguindo protocolos de segurança. Evento segue até o dia 6 de novembro com mais de 100 painelistas
Facilitar o acesso das empresas a financiamentos e criar um ambiente mais propício para investimentos privados, com regras estáveis e sintonizadas com a agenda de sustentabilidade é uma das ações oriundas do Fórum Mundial Amazônia+21. O evento foi aberto oficialmente às 10h desta quarta-feira (4), em cerimônia híbrida virtual e presencial, contando com a participação de autoridades.
A criação de um grupo para propor políticas e modelos de negócios inovadores visando o crescimento da região foi anunciada durante a abertura pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade. Para ele, é fundamental construir um modelo consistente de desenvolvimento para explorar a floresta de forma inteligente e preservando os recursos naturais. “Trata-se de um desafio complexo, que precisa ser enfrentado com urgência. Se fizermos as escolhas certas agora, inúmeras possibilidades se abrirão”, afirmou.
Ele participou da abertura ao lado do presidente da Federação das Indústrias de Rondônia (FIERO) e da Agência de Desenvolvimento de Porto Velho, Marcelo Thomé, e do Secretário da Amazônia e Serviços Ambientais do Ministério do Meio Ambiente Joaquim Álvaro Pereira Leite, que representou o ministro do Meio Ambiente Carlos Salles.
Marcelo Thomé ressaltou a importância do fórum, que vai contar com mais de 100 painelistas do Brasil e exterior nos três dias de evento para buscar caminhos para o desenvolvimento sustentável da Amazônia. ˜Este evento nasceu da perspectiva de que juntos podemos encontrar caminhos diferentes e sustentáveis para transformar positivamente o território amazônico. E este é um dos nossos principais objetivos nessa jornada”, disse.
Para Joaquim Leite, que além da abertura também participou do primeiro painel do evento “A agenda do Meio Ambiente e o desenvolvimento da Amazônia”. Sobre os desafios e oportunidades de preservação e desenvolvimento da Amazônia, Pereira ressaltou a importância de entender a dimensão da região que conta com 23 milhões de habitantes e um território do tamanho da Europa Ocidental. Segundo ele, se não houver ações de geração de renda e emprego para essa população, a pressão por atividades ilegais só vai aumentar. A agenda de preservação e desenvolvimento do governo prevê cinco pontos.
Agenda do meio ambiente
Sobre os desafios e oportunidades de preservação e desenvolvimento da Amazônia, Pereira ressaltou a importância de entender a dimensão da região que conta com 23 milhões de habitantes e um território do tamanho da Europa Ocidental. Segundo ele, se não houver ações de geração de renda e emprego para essa população, a pressão por atividades ilegais só vai aumentar. A agenda de preservação e desenvolvimento do governo prevê cinco pontos.
O primeiro ponto é a regularização fundiária. O segundo ponto é o zoneamento econômico e ecológico que permite a escolha das áreas que podem ser exploradas. O terceiro, é o pagamento por serviços ambientais, como o programa Floresta+. O quarto ponto é a Bioeconomia. O quinto ponto da agenda federal envolve a fiscalização e o controle das áreas.
Umas das soluções é pagar para quem cuida e conserva. Afirma Pereira. “Temos condições de levar desenvolvimento à região tão valorizada mundialmente. Efetivamente o dinheiro pela atividade de conservação, essa atividade tem de ser remunerada e por isso trazemos propostas do Floresta +, para melhorar as condições da região, gerando empregos”.
Planos de Ações
Traçar planos e ações para o desenvolvimento da Amazônia também fez parte da agenda do Fórum Mundial Amazônia+21. Louise Caroline Campos Low – titular da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), fez a abertura do terceiro painel de discussões do Fórum Mundial, que contou ainda com a participação dos Ministérios do Desenvolvimento Regional e da Ciência Técnologia e Inovação, e Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA).
A superintendente da SUDAM, Louise Caroline Campos Low apresentou as linhas de crédito através do FNO e FDA destinada a projetos para cada estado do Norte. Traz consultas por estado e eixos temáticos. “São 249 projetos planejados dentro do Plano Regional de Desenvolvimento da Amazônia (PRDA), que estão dentro de uma carteira direcionada não só ao poder público e sociedade civil, mas para investidores”, ponderou Louise Caroline. Narda Souza, também da SUDAM, falou mais sobre o programa, afirmando que os interessados podem consultar o portal da Sudam para conhecer mais sobre esse programa.
O secretário do Ministério do Desenvolvimento Regional Tiago Queiroz, apresentou de forma sucinta o que órgão tem desenvolvido focado para a região Amazônica. “São projetos vinculados a produtos locais como fármacos, o açaí para promoção de geração de emprego e renda às comunidades amazônidas”. Também falou dos protejo Rotas de Integração Nacional, que atuam em diversos produtos como fármacos e produtos gastronômicos.
O superintendente adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Regional da Suframa Manoel Fernandes Amaral Filho, afirmou que a instituição atua para fazer acontecer. “A SUFRAMA operacionaliza várias vertentes e atua com vetores como a bioeconomia e mobiliza atores externos para contribuir com o incremento da região”, comentou.
Todas as palestras ficam gravadas no canal do Youtube da CNI, e a cobertura completa de todos os debates pode ser acompanhada na página do Amazônia+21.
Fonte: Comunicação / FIERO