As eleições municipais realizadas no último domingo em Ji-Paraná trouxeram um cenário desanimador no que diz respeito à representatividade feminina na Câmara Municipal. Apesar das 17 cadeiras disponíveis para a próxima legislatura, apenas uma mulher foi eleita para ocupar um lugar entre os vereadores da cidade. A única candidata a vencer a disputa foi a Doutora Rosana, que garantiu seu espaço em meio a um universo predominantemente masculino.
Esse resultado reforça um padrão preocupante de baixa representação feminina no legislativo local, em que as mulheres continuam sendo minoria. Embora o número de candidaturas femininas tenha sido relevante, a dificuldade de eleger mulheres persiste. Isso levanta questões sobre os desafios que as mulheres enfrentam para alcançar espaços de poder e influência, como o financiamento de campanhas, visibilidade e apoio popular.
A Doutora Rosana, agora a única voz feminina na Câmara, terá a responsabilidade de representar as mulheres e defender pautas que promovam a igualdade de gênero. Sua eleição destaca a urgência de políticas públicas que incentivem e fortaleçam a participação das mulheres na política, quebrando barreiras que limitam seu acesso a esses espaços.
Com esse resultado, Ji-Paraná ainda precisa avançar para garantir uma Câmara mais diversa e inclusiva. O desafio de ampliar a participação feminina no cenário político local permanece, e a expectativa é de que, em futuros pleitos, mais mulheres possam ocupar esses espaços de decisão, trazendo uma representatividade mais justa e equilibrada.
A baixa representatividade feminina na Câmara de Ji-Paraná é um reflexo de um problema maior, que afeta todo o país. No entanto, a conquista da Doutora Rosana deve servir de inspiração e exemplo para que mais mulheres se sintam incentivadas a se candidatar e a lutar por seus direitos políticos.
Por: Povo em Alerta