Decisão contra a Colômbia será neste sábado, às 21h, em Bucaramanga; esta é a primeira vez desde 1995 que a seleção não tem Marta, Cristiane e Formiga
A seleção brasileira feminina entrará em campo na noite deste sábado, 30, para disputar a grande final da Copa América feminina contra a Colômbia, às 21h (horário de Brasília). Em busca do oitavo título e chegando à sua décima final da competição, o Brasil está com nova identidade, a começar pela treinadora, Pia Sundhage, que chegou ao comando da seleção pouco depois da Copa do Mundo de 2019. Em um trabalho ambicioso, a sueca contabiliza 40 jogos (24 vitórias, 9 empates e 5 derrotas), busca seu primeiro grande título com o time canarinho e promove uma nova configuração do elenco.
A melhora no desempenho também passa pela evolução no Campeonato Brasileiro (13 das 23 jogadoras atuam no país) e investimento nas categorias de base. O que difere da situação das colombianas, anfitriãs do evento. O primeiro semestre da temporada do futebol no país foi um sucesso, com estádios lotados, mas pouco antes da Copa América os organizadores indicaram que não haveria jogos do futebol feminino no segundo semestre. Ao início do torneio, as colombianas protestaram por melhores condições de trabalho e continuidade das atividades. A situação mudou depois da vitória contra a Argentina, na semifinal, quando o presidente eleito Gustavo Petro garantiu que irá criar uma nova liga feminina. Garantidas nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 e na Copa do Mundo de 2023, as duas seleções prometem fazer um grande jogo no Estádio Alfonso López, em Bucaramanga.
Por Jovem Pan