Após entrega de 2 milhões de doses, ministério e Fiocruz tentam nova remessa enquanto não há liberação de matéria-prima
A presidente da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Nísia Trindade Lima, afirmou neste sábado (23) que a entidade, juntamente com o Ministério da Saúde, negocia a compra de novas doses da vacina do laboratório AstraZeneca, feita em parceria com a Universidade de Oxford.
O objetivo é evitar uma paralisação na vacinação com esse imunizante iniciada neste sábado, após o envio pela Índia de 2 milhões de doses que já estão sendo distribuídas pelos estados do Brasil. Trata-se do segundo imunizante contra a covid-19 colocado em uso no país, após o início da vacinação com a CoronaVac, no dia 17.
A nova negociação ocorre porque a Fiocruz não sabe quando terá o IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo), matéria-prima produzida na China e que permitirá que a vacina seja fabricada no Brasil. Por contrato, o produto seria entregue em janeiro, mas uma classificação equivocada sobre o risco biológico atrasou o envio. A previsão mais otimista agora é 8 de fevereiro.
A nova quantidade de doses almejada pelo governo brasileiro não foi revelada.
“Estamos trabalhando junto à AstraZeneca com a possibilidade de doses prontas de vacinas até que esse ‘gap’ possa ser superado. Sempre no objetivo de trazer de forma mais rápida a vacina para a nossa população”, afirmou a presidente da Fiocruz.
Fonte: R7