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quarta-feira, dezembro 18, 2024

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Cidade esquecida do século18 é encontrada em Rondônia – aeronave faz revelação surpreendente

Arqueólogos revelam cidade e vila perdidas no tempo, encontradas na floresta amazônica, no município de Costa Marques,  com uso de tecnologia laser

Essas ruínas, escondidas há séculos, foram reveladas durante o projeto Amazônia Revelada. A cidade identificada como Lamego, localizada próxima ao  Real Forte do Príncipe da Beira, abrigava aproximadamente 300 habitantes.

A equipe responsável pelo achado, composta por arqueólogos e quilombolas, destacou a importância da preservação do local e o potencial turístico emergente na região.

O projeto, com o apoio de instituições como a National Geographic e o Museu da Amazônia, busca não apenas preservar essa área recém-descoberta, mas também fomentar o turismo histórico-cultural, a fim de oferecer um novo olhar sobre o passado da região amazônica.

Estrutura pode ter sido uma casa de pau a pique na Vila Bragança – Imagem: reprodução/Projeto Amazônia Revelada/ASQFORT

Cidade de Lamego e Vila de Bragança

A cidade de Lamego, com apenas 15 casas, era um importante centro de abastecimento para a fortificação local e ficava a oito quilômetros da Vila de Bragança. O local foi habitado por portugueses e pessoas escravizadas, assim atendia também a Vila Bela da Santíssima Trindade.

 

Mapas antigos e relatos históricos já mencionavam Lamego, mas sua localização exata era desconhecida até agora. Com a ajuda das comunidades quilombolas, os pesquisadores conseguiram mapear e estudar as ruínas.

 

Tecnologia Lidar: a chave para o passado

O Lidar, tecnologia que ajudou a encontrar as ruínas, fica instalado em aeronaves e emite feixes de luz para mapear o terreno sob a densa vegetação. Tal recurso moderno facilita a criação de mapas tridimensionais precisos, sendo assim capaz de revelar segredos enterrados há séculos.

O uso do Lidar abrangeu cerca de 1,6 mil km² de floresta e encontrou não apenas cidades, mas também geoglifos indígenas antigos.

Impactos e futuro da região

A descoberta dessas cidades resgata parte da história esquecida e ainda proporciona uma visão sobre o impacto cultural na floresta amazônica. A proteção legal dessas áreas é uma prioridade, especialmente diante das ameaças de queimadas e atividades ilegais, como o garimpo.

 

Com o turismo como um dos objetivos principais, é esperado que a região de Costa Marques se desenvolva como um centro cultural. Isso será capaz de valorizar a história local e oferecer novas oportunidades econômicas para a comunidade.
(Fonte:   – escolaeducação.com.br)

 

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