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quarta-feira, dezembro 18, 2024

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Coluna Despertar – O Equilíbrio Entre o Fazer e o Não Fazer: Um Caminho para a Plenitude

Muitas pessoas, em algum momento da vida, encontram-se dizendo: “Eu não sei o que fazer! Para onde ir? Sinto-me frustrado, impotente, infeliz.” Este sentimento é comum e reflete uma inquietação interna que vai além das conquistas materiais. Realizar sonhos é gratificante, mas a sensação de vitória pode ser efêmera, levando-nos de volta ao vazio interior.

 

A Mente Compulsiva e Seus Efeitos

Nossa sociedade valoriza o fazer constante, a busca incessante por metas e objetivos. Esse ciclo de competição e realização cria picos de adrenalina que podem se tornar viciantes. No entanto, assim como qualquer vício, esses picos são seguidos por momentos de depressão e vazio. Essa dinâmica pode levar a um estado de exaustão emocional e mental, onde o prazer das conquistas não compensa o desgaste contínuo.

 

O Papel do “Não Fazer”

Uma voz interna, sábia e maternal, muitas vezes nos aconselha a parar. Ela nos convida a observar as pequenas coisas ao nosso redor: o canto dos pássaros, o latido do cachorro, o silêncio de uma manhã, o céu nublado. Este conselho nos direciona a cuidar de nós mesmos, da nossa mente e do nosso corpo. É um chamado para o “não fazer” — um estado de contemplação onde permitimos que as ações surjam espontaneamente, sem a pressão de objetivos preestabelecidos.

 

Dois Tipos de Fazer

Existe o fazer que nasce de uma mente compulsiva e exausta, e existe o fazer que emerge do silêncio e da tranquilidade. O primeiro é desgastante e muitas vezes vazio de significado, enquanto o segundo é puro, natural e prazeroso. Este segundo tipo de fazer se assemelha à alegria inocente de uma criança diante de algo novo — é um fazer que traz fluidez e suavidade à vida.

 

O Medo do Não Fazer

Temos medo de parar e permitir que algo maior guie nossos passos. A ideia de perder o controle é assustadora, mas essa necessidade de controle absoluto pode nos cegar para os verdadeiros desígnios da vida. Muitas vezes, nosso fazer compulsivo encobre aquilo que realmente deveria ser feito. Ao nos permitirmos um momento de pausa, podemos redescobrir a magia de seguir os desígnios naturais e supremos.

 

A Redescoberta do Significado

Quando aceitamos o “não fazer” e permitimos que a vida siga seu curso natural, percebemos que a plenitude e o significado estão disponíveis a todo momento, aqui e agora. É como se um banquete estivesse sempre pronto, esperando apenas que retornemos à nossa verdadeira casa interior.

 

Praticando o Não Fazer

Incorporar o “não fazer” em nossa vida pode parecer contraintuitivo em um mundo tão focado em produtividade. No entanto, é uma prática essencial para o equilíbrio e a saúde mental. Reserve momentos no seu dia para simplesmente estar presente, sem a pressão de realizar ou conquistar algo. Pode ser uma caminhada, um momento de meditação ou simplesmente sentar em silêncio observando o ambiente ao seu redor.

 

Benefícios do Não Fazer

Os benefícios dessa prática são inúmeros. Ela nos permite recarregar as energias, aumentar a clareza mental e fortalecer a conexão com nosso eu interior. Além disso, o “não fazer” nos ajuda a ouvir nossa intuição e a tomar decisões mais alinhadas com nosso verdadeiro propósito. A partir deste estado de presença e aceitação, as ações que tomamos são mais autênticas e significativas.

Viver equilibrando o fazer e o não fazer é um convite para uma vida mais plena e significativa. Ao permitir que o silêncio e a contemplação façam parte do nosso cotidiano, abrimos espaço para um fazer que é natural e prazeroso. Esta abordagem nos ajuda a viver de forma mais autêntica e conectada, respeitando tanto nossos ritmos internos quanto os desígnios naturais da vida.

Experimente incorporar essa prática em seu dia a dia e observe as transformações que ela pode trazer. Permita-se parar, observar e simplesmente ser, e veja como a vida pode se preencher de novos significados e alegrias.

Josiane Donat

Mulher, filha, mãe e Terapeuta

Com formação acadêmica em Administração e experiência corporativa, encontrei minha verdadeira paixão no desenvolvimento humano.

Sou Coach, Consteladora Familiar, entre outros e, acima de tudo, uma mulher com suas próprias dificuldades e conquistas diárias.

Minha missão é guiar outras mulheres rumo a uma vida mais autêntica e alinhada com seus sonhos, trazendo leveza e luz ao seu caminho.

Me segue lá: https://www.instagram.com/josianedonat/

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