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quarta-feira, dezembro 18, 2024

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COLUNA DO SIMPI – Buraco! O momento na economia é de muita reflexão

Buraco! O momento na economia é de muita reflexão
O cenário econômico global enfrenta uma fase de transição intensa, marcada por uma série de fatores interconectados. O economista Otto Nogami explica que em diversos pontos do mundo, aceleram-se processos econômicos ao mesmo tempo em que se intensificam tensões geopolíticas, e a inflação se mantém persistente. As políticas monetárias, geralmente mais restritivas, refletem uma tentativa de desaceleração da atividade econômica, contribuindo para um contexto de baixa atividade. A volatilidade nos mercados financeiros se destaca, e a situação da China torna-se central. Embora o país não apresente uma recessão direta, as expectativas de crescimento já não são tão elevadas quanto antes, o que impacta outros países, especialmente aqueles com economias emergentes. Nos Estados Unidos, o elevado estoque de petróleo exerce pressão para baixo sobre os preços dessa commodity, enquanto a redução da atividade econômica contribui para uma retração na demanda por commodities em geral. A combinação desses fatores gera uma sensação de incerteza global. Esse ambiente de transformações gera uma inflexão significativa na economia mundial, levando a questionamentos sobre como mitigar esses efeitos e evitar uma escalada de impactos negativos. A urgência de uma nova ordem econômica internacional se faz evidente, na qual os países possam estabelecer bases mais firmes para sustentar uma recuperação econômica robusta. As semelhanças entre a situação atual e crises econômicas passadas apontam para um ciclo cíclico da economia, que, ao olhar pelo retrovisor, relembra períodos anteriores de turbulência global. Esse momento convoca reflexões profundas, especialmente para os governos, que buscam não apenas uma retomada econômica, mas também a construção de relações equilibradas e de sustentação a um novo ciclo de crescimento e desenvolvimento sustentável.
No golpe, Dívida Ativa com facilidade só até 31 de Outubro
Uma mudança relevante foi anunciada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN): o prazo final para adesão às negociações de Dívida Ativa foi antecipado para 31 de outubro de 2024, às 19h, oferecendo condições vantajosas, como prazos longos e descontos de até 70%. No entanto, pequenos empresários enxergam essa mudança como uma “armadilha”, já que o prazo foi reduzido em quase 60 dias, e muitos desconhecem o funcionamento do Domicílio Tributário que é onde chega a notificação que pode resultar na exclusão de milhares de empresas do Simples Nacional. É essencial que os contribuintes interessados em regularizar suas pendências realizem a adesão até a nova data limite. Essa é uma oportunidade única para garantir condições especiais de pagamento. Para mais informações sobre o processo de negociação, consulte os links disponibilizados no portal oficial. Mantenha-se informado e regularize suas obrigações fiscais a tempo. Se  também não sabe onde é seu Domicilio Tributário e se acha que foi notificado pela Receita Federal, assista aqui :https://youtu.be/DLBm4I7vjLY e pergunte no Simpi pelo whatsApp (69)99933-0396 – O Simpi sabe! E é só perguntar!
Retidão fiscal: é o segredo da boa gestão
A retidão fiscal é um dos pilares essenciais para o administrador e para o sócio de uma empresa. Cabe a esses gestores a responsabilidade de perseguir com rigor a conformidade tributária tanto no âmbito federal quanto estadual e municipal. Esse compromisso implica estabelecer uma rotina constante, seja semanal ou mensal, para verificar a regularidade do CNPJ da empresa e, se aplicável, do CPF do sócio, assegurando que tudo esteja em conformidade com as obrigações fiscais perante a Receita Federal e demais entidades governamentais. Vitor Stankevicius, auditor e perito contador afirma que a manutenção dessa regularidade também se aplica aos impostos estaduais e à inscrição estadual das empresas, que precisam estar sempre em dia. No caso de municípios, especialmente em grandes centros como São Paulo, onde é necessário o Cadastro de Contribuintes Mobiliários (CCM), o mesmo hábito de monitoramento fiscal deve ser mantido. Considerando que aproximadamente um terço do PIB brasileiro provém de tributos, a carga tributária representa um peso significativo. A esperada reforma tributária traz a perspectiva de alívio, buscando uma redução nessa carga e simplificando as obrigações acessórias que tanto oneram o empresário, além dos departamentos contábil, fiscal e jurídico das empresas. O objetivo final da reforma deve ser aliviar o contribuinte, diminuindo os impostos e simplificando o processo tributário. A responsabilidade de manter a retidão fiscal é clara e exige comprometimento constante, sempre com foco na construção de uma gestão transparente e segura para as empresas.
Batemos o recorde histórico de inadimplência e negativação PJ e PF
Roberto Luis Troster, economista relembrou de um artigo publicado no Jornal Valor Econômico abordando a necessidade de incluir métricas pré-bancárias no debate econômico atual. Na ocasião, o economista explica que o texto se inicia com uma reprodução fiel dos três primeiros parágrafos de um artigo publicado há 22 anos, em setembro de 2002, abordando temas de inflação, ainda novos à época, e outras metas em discussão durante o período eleitoral. A análise feita então apontava para a importância das margens de crédito reduzidas como condição para o crescimento econômico efetivo. Atualmente, o Brasil enfrenta um cenário preocupante: o primeiro semestre do ano registrou recordes históricos de inadimplência, tanto entre pessoas físicas quanto jurídicas, além de um aumento expressivo nos pedidos de recuperação judicial. Esses índices, negativos e alarmantes, fragilizam a base do sistema financeiro e afetam toda a estrutura social. O problema persiste, e uma das causas apontadas está na falta de uma compreensão adequada, por parte dos bancos e do Banco Central, sobre a intermediação financeira necessária. No artigo, são listadas várias medidas essenciais, com ênfase em uma: a transparência. A complexidade das taxas de crédito no Brasil é evidente — uma mesma taxa ou índice pode resultar em oito valores diferentes dependendo do cálculo, seja ele feito com base mensal ou anual, considerando anos de 360 ou 252 dias. Além disso, a nota de crédito do Banco Central apresenta distorções que dificultam uma visão precisa dos custos e da inadimplência no setor de crédito. Sem um diagnóstico claro, é impossível adotar soluções eficazes. Uma mudança de mentalidade e uma abordagem mais transparente em relação ao crédito são fundamentais para reduzir a inadimplência e estimular um crescimento econômico mais sólido para o Brasil.
Difícil como ME? Então vamos migrar para MEI!
Se você quer saber como migrar de Microempresa para MEI, provavelmente está buscando um regime de tributação simplificado, isenção em impostos ou a adequação à real situação do seu negócio. O MEI (Microempreendedor Individual) tem tudo isso e é pensado para quem trabalha por conta. Um exemplo disso é que o limite de faturamento é de R$ 81 mil ao ano, bem abaixo dos R$ 360 mil máximos da Microempresa (ME). Para te ajudar a entender tudo sobre o processo de migração da sua microempresa, veja o passo a passo para mudar de ME para MEI, que pode ser feito mas em janeiro de cada ano. A migração pode ser solicitada até o dia 31/01, enquanto a mudança para o Simples Nacional é permitida até o último dia útil de janeiro. Para se enquadrar como MEI, você precisa:
  • ter faturamento de até R$ 81 mil no ano anterior;
  • não ser sócio, administrador ou titular de outra empresa;
  • ter no máximo 1 colaborador;
  • ter CNAE permitida para o MEI
 
Etapas de como migrar de Microempresa para MEI:
  • Acesse o site do Simples Nacional  e clique em “SIMEI Serviços”
  • Em “Opções”, encontre “Solicitação do Enquadramento do Simei”
  • Clique em “Código de acesso” e insira o seu
  • Informe os demais dados para acesso: CPF, CNPJ e repita os caracteres indicados. Na próxima tela, indique o número do título de eleitor e sua data de nascimento para finalizar.
Simpi e nosso Encontro com Candidatos em 2024
Os micros e pequenos empresários dos setores de indústria, comércio e serviços de Rondonia, por meio de suas entidades de representação, convidaram os candidatos à prefeitura para reunião de trabalho como acontece desde 1997. O evento, que já faz parte do tradicional “Encontro com Candidatos”, neste ano, trouxe uma novidade: em vez das habituais entregas de planos de governo, os candidatos gravaram vídeos nos quais deixaram suas intenções de execução de governo, com suas propostas para a categoria econômica. Esses vídeos, hoje guardados, servirão com baliza  para tudo que “toca” o segmento econômico aqui em nosso município. Entre os pontos de destaque que ficaram acertadas foi a participação das entidades representativas das micro e pequenas empresas em todas as comissões municipais que tratam de questões relevantes ao meio ambiente, e aos contribuintes, como também o Centro de Valorização do Microempreendedor e a criação de políticas que visem o incentivo ao aproveitamento de matéria-prima e insumos já produzidos em Porto Velho. Para o presidente do Simpi Leonardo Sobral o evento tem ficado melhor a cada edição e completa: “Uma coisa não ficou dúvida, tivemos 5 ou 6 candidatos de 3 ou 4  famílias tradicionais aqui da capital,  e todos de muito  bom nível. O Leo, a Mariana, Dra.Euma, Dr. Benedito, Celio, todos novos e de boa formação familiar e educacional. Ficou bom para Porto Velho e essa “fornada” de boas pessoas estarão ai já já com a gente de novo”
E foi assim

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