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quinta-feira, dezembro 19, 2024

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COLUNA DO SIMPI – Simpi fecha parceria com os engenheiros da ABENC-RO 

 O Simpi fecha mais uma parceria de sucesso, agora com a Associação Brasileira do Engenheiros Civis do Estado de Rondônia, “para garantir que todos os associados da ABENC-RO, tenham os mesmos benefícios de um pequeno industrial associado do Simpi Rondônia”, declara Alessandro Macedo, presidente da ABENC em Rondônia.  

Terão desta forma, assistência jurídica tributária e trabalhista, contabilidade gerencial, assistência médica, do trabalho e odontológico, apoio técnico a projetos econômicos e de negócios e ainda atendimento via serviço “SimpiOnline”, sistema que prevê a solução de problemas da empresa pelo whatsapp.  

Um dos pontos principais é que o associado da ABENC-RO terá acesso a certificação digital  do profissional  e/ou de sua empresa (pessoa física ou jurídica) por apenas R$ 85,00, “que é um preço bem inferior ao que encontramos no mercado”, completa Alessandro. E para contar com todos  esses benefícios o profissional deverá sempre que for utilizá-los   apresentar a carteira da ABENC-RO ou se preferir solicitar a carteira de associado do Simpi, o Simpicard.   

Como contrapartida serão oferecidos serviços de engenharia como projetos de construção civil e pericias técnicas e trabalhistas  a  preços  acessíveis ao  micro e pequeno empresário.  

Os interessados devem  entrar em contato pelo whats  (69) 99933-0396 (Simpi) ou (69) 99812297 9 (ABENC-RO) Assista: https://youtu.be/FgwgDMJ2ZcA  

 Planejamento financeiro para o final do ano (1) 

O ano de 2021 foi marcado pelas restrições em função da pandemia e, agora, com o fim dessas restrições, é preciso saber lidar com o mau humor do sistema financeiro, afirma Marcos Travassos, da Money Money Invest. “Estamos passando por uma crise macroeconômica, que vem pressionando os preços. Isso significa que precisamos olhar para dentro das empresas e minimizar os impactos. É hora também de cuidar do fluxo de caixa para atravessar o final do ano. Lembrando que 80% do crédito no Brasil hoje estão concentrados em apenas cinco bancos, ou seja, poucas opções. Nesse contexto, as fintechs podem ser uma alternativa”, lembra. 

 Em novembro tem as Reformas o Refis e a Desoneração para planejamento (2) 

Reforma tributária, refis e desoneração da folha de pagamentos são assuntos que afetam diretamente o orçamento e o planejamento para os próximos anos, avalia o advogado Piraci Oliveira. O refis, já aprovado no Senado, agora está na Câmara dos Deputados para aprovação e debate, podendo a qualquer momento seguir para deliberação e votação. “Entrando em vigência, há chances de turbulência com relação à forma de adesão, pois será a reabertura do Pert e sabemos que um grande número de empresas gozará do benefício”, afirma Oliveira. Em relação à desoneração da folha de pagamento, os 17 setores incluídos no programa têm até 31 de dezembro de 2021 como limite legal da desoneração. “Está aberto no Congresso o debate para prorrogação por mais cinco anos, ainda sem definição”, informa o advogado. Já a reforma tributária, aprovada na Câmara e encaminhada ao Senado, aguarda análise na primeira comissão para ir ao Plenário. Segundo Piraci, há um compromisso entre senadores e deputados para que o tema, aprovado ou não, seja votado na primeira quinzena de dezembro. “A proposta tem sofrido ajustes no Senado, sendo o mais relevante o de que apenas seriam tributados os lucros criados a partir de 2022. Portanto, existe a possibilidade de não tributação do saldo de lucros acumulados”, lembra.  

 Tripé macroeconômico 

“Na atividade empresarial, o tempo representa um fator de risco”, afirma o economista Otto Nogami. Segundo ele, para minimizar esse risco é preciso monitorar três indicadores, que chama de tripé macroeconômico: inflação, taxa de câmbio e gastos do governo. “Na atividade empresarial, inflação está diretamente ligada aos custos de produção, pois o aumento de preços de matérias primas e produtos intermediários torna a produção mais custosa. Essa condição afeta diretamente a capacidade de produzir e reflete numa oferta menor no mercado, resultando em inflação”. Já a taxa de câmbio reflete a insegurança com relação ao cenário econômico e também afeta os custos de produção, sobretudo, quando há elementos importados na produção, de acordo com Nogami. “Com relação aos gastos do governo, à medida em que o déficit público aumenta, precisam necessariamente serem financiados e, quem financia é a poupança formada dentro da nossa economia. Portanto, enquanto o governo não equacionar a sua dívida, o comprometimento em relação aos investimentos do setor público se manterão presentes, dificultando a adequação e a expansão da nossa condição de produção”, ressalta. 

 Como o sistema internacional vai se acomodar com o crescimento da China? 

“Estamos diante de um evento raro na história, que é esta transição de poder prestes a ocorrer entre um país democrático, que são os Estados Unidos, e outro mais autocrático, que é a China. De um lado, uma potência estabelecida e, de outro, uma potência em ascensão. Em diversos momentos da história, isso resultou em guerra para definir qual a potência dominante”, alerta Carlos Gustavo Poggio, professor e pesquisador na área de Relações Internacionais em entrevista exclusiva ao programa “A Hora e a Vez da Pequena Empresa”. Para ele, a pandemia acelerou o confronto entre EUA e China, fazendo com que os norte-americanos passassem a tratar os chineses como adversários. “O resultado disso definirá o futuro das relações internacionais. O mundo agora quer saber como a China pensa a ordem internacional e qual a sua proposta”, afirma. Anos depois dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, estamos agora entrando numa nova era das relações internacionais. De acordo com o professor, naquele momento, os EUA redirecionaram a sua política externa para a luta contra o terrorismo. “Hoje, essa postura é considerada um erro”, explica. Segundo o professor, enquanto os EUA gastavam muitos trilhões de dólares e perdiam tropas, ocorria a ascensão chinesa e os norte-americanos perceberam que o verdadeiro desafio do século 21 não é combater grupos terroristas, mas a disputa entre grandes potências, no caso, com a China. “Pode não haver guerra entre China e EUA, mas provavelmente uma ciber-guerra, pois, os conflitos atualmente entre nações se manifestam na disputa tecnológica, comercial e, eventualmente, em algum conflito localizado”, ressalta. De acordo com Poggio, o presidente Biden acredita que a grande vantagem em relação à China é o arco de alianças formado ao longo do tempo com países europeus e do pacífico.  

Enquanto isso, os chineses se aproximaram do Talibã com pacote de ajuda contra covid e dispostos a aumentar sua influência naquele país. “O Afeganistão é um país estrategicamente localizado, uma ponte entre Ásia e Oriente Médio. Portanto, sua posição geográfica será um elemento claro de disputa entre China e EUA”, adverte o professor. Poggio pontua ainda que estamos vendo a ascensão de nacionalismos, populismos, protecionismo. “Uma certa reversão do processo de globalização e retorno a formas antigas. Teremos disputas em diversos setores, como tecnológico, econômico e cibernético”, conclui.  

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