Produção indígena é representada em concurso de qualidade do café
- 5º CONCAFÉ 2020: 3º lugar – Tawãn Ambukalim Oliveira Aruá – Alta Floresta d’Oeste
- 6º CONCAFÉ 2021: 2º lugar – Valdir Ferreira Aruá – Alta Floresta d’Oeste
- 7º CONCAFÉ 2022: 3º lugar – Wilson Suruí – Cacoal
- 8º CONCAFÉ 2023: 1 º lugar – Tawãn Ambukalim Oliveira Aruá – Alta Floresta d’Oeste
O governador de Rondônia, Marcos Rocha, destacou a importância do Concafé para inclusão das comunidades indígenas no cenário cafeeiro do estado, ressaltando a necessidade de se apoiar práticas agrícolas sustentáveis. “A premiação é um exemplo claro de como podemos unir a tradição, meio ambiente e inovação. A valorização do café indígena é uma forma de reconhecer o trabalho dessas comunidades.”
O café produzido pelos Paiter Suruí se insere em um sistema agroflorestal, utilizando os recursos naturais de maneira equilibrada. Para os indígenas, a prática não é apenas uma forma de cultivar o café, mas também de preservar e fortalecer a relação ancestral com a terra e a floresta.
O titular da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), Luiz Paulo, celebrou o impacto da premiação para as comunidades indígenas, enfatizando a importância do concurso como um impulsionador de novos negócios e mercados. “O prêmio é um marco para a cafeicultura de Rondônia, pois não só valoriza a qualidade da produção indígena, mas também abre um leque de oportunidades às comunidades acessarem mercados que antes estavam fora de seu alcance. O café indígena é uma referência em sustentabilidade e qualidade.”
ABERTURA DE MERCADO
Além disso, o prêmio também abre portas para o acesso à créditos e financiamentos que auxiliam os produtores a expandirem as lavouras e melhorarem ainda mais a qualidade da produção, sendo possível acessar os recursos necessários para investir na produção e conquistar cada vez mais mercados.
O Concafé se tornou uma plataforma que coloca as comunidades indígenas de Rondônia no centro de um movimento que procura a valorização de suas práticas agrícolas sustentáveis. Esse reconhecimento da produção indígena no concurso é uma tendência crescente no estado, onde cada vez mais as comunidades indígenas estão sendo reconhecidas pelo trabalho qualificado e contribuição no que tange à sustentabilidade.
Com cada vez mais visibilidade, as comunidades indígenas têm a oportunidade de se tornar protagonistas na produção de café de qualidade. A conquista no Concafé é um exemplo de como o incentivo à produção sustentável pode beneficiar os produtores locais e gerar mudanças significativas para toda a cadeia produtiva de Rondônia, bem como na preservação da Amazônia.
Fonte
Texto: Maximus Vargas – Fotos: Renata Silva e Frank Néry – Secom – Governo de Rondônia