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Terra fértil da Amazônia é analisada

Um grupo internacional de instituições de pesquisa está estudando uma forma de reproduzir o que os pesquisadores chamam de Terras Pretas de Índio, que são terras férteis, encontradas em diversos pontos da Floresta Amazônica, de forma aleatória, geralmente próxima aos rios. Nestes locais, durante milhares de anos as tribos indígenas que viviam ali enterraram todo o tipo de lixo usado por eles – orgânico e inorgânico. Muito tempo depois, descobriu-se que aqueles locais se transformaram nos solos mais férteis do mundo.

Pesquisadores da Embrapa Solos, que faz parte do grupo de estudo, explicam que o objetivo é reproduzir estas terras num curto intervalo de tempo e de modo economicamente viável. Eles afirmam que as Terras Pretas de Índio contém três vezes mais fósforo e nitrogênio – que são os nutrientes para as plantas – se comparada ao solo comum, sem nunca ter recebido doses de fertilizantes. Além disso, consegue remover o carbono da atmosfera de modo muito mais eficaz do que qualquer outro tipo de solo (um hectare de Terra Preta pode estocar 250 toneladas de carbono ou mais, em contraponto a 100 toneladas nos solos próximos).

Revolução Verde

Os especialistas acreditam que, quando for possível reproduzir as Terras Pretas de Índio, haverá uma segunda Revolução Verde – só que desta vez, de uma forma ecologicamente correta. “Um verdadeiro ouro negro vegetal, que nós esperamos que se transforme em um passaporte para a tão desejada sustentabilidade da Agricultura Tropical”, explicam.

Insumo agrícola

De forma paralela, a Embrapa Solos também está estudando outras formas de aproveitamento dos lixões urbanos e rurais e propõe uma utilização mais nobre deste grande problema ambiental e de saúde pública: transformar os lixões em biocombustível ou insumos agrícolas. “As Terras Pretas de Índio são fruto da decomposição de todo aquele lixão que os nossos antigos índios enterraram”, explica o pesquisador Etelvino Henrique Novotny, da Embrapa Solos. O nome “Terra Preta” se deve ao alto acúmulo de carvão – ou biocarvão como também é chamado -, diferente dos solos comuns.

Desde a década de 60, a ciência está estudando formas de aproveitamento e reprodutibilidade das Terras Pretas. Uma das últimas descobertas de utilização do carvão vegetal – presente nestas terras e fabricado na indústria – é como fertilizante e coadjuvante no seqüestro de gases do efeito estufa. Com o objetivo de estudar esses outros aproveitamentos do carvão vegetal foi formado o International Biochar Initiative (IBI), ao qual o pesquisador Etelvino, foi recém-convidado para fazer parte, ao lado de representantes de 13 países-membros.


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