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quarta-feira, dezembro 18, 2024

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DESENVOLVIMENTO Associação cobra programa de governo que apoie o desenvolvimento industrial do Estado

Estênio Júnior: A indústria representa 15% do PIB do Estado mas pode contribuir mais  –  precisamos de melhor atenção do governo

O desenvolvimento industrial de Rondônia é uma exigência que já é feita há muito tempo, e que não pode mais ser deixada na espera nem dependendo de qualquer solução de continuidade. É a proposta da APEP – Associação do Polo Empresarial de Porto Velho que, conforme seu presidente o empresário Estênio Júnior, cobra apoio não só para a área da APEP.

“O Estado só terá a se beneficiar com políticas públicas voltadas ao desenvolvimento do setor industrial como um todo. Nós, da APEP, estamos dispostos a colaborar, mas não podemos limitar uma questão de tão grande monta apenas às carências estruturais do polo”, disse Júnior.

Citando números, Estênio Júnior lembrou que mais de 15% do PIB estadual vem da indústria. “A primazia é da soja, entendemos isso, mas com um programa voltado também para a industrialização do nosso setor primário e incentivo a quem quer, por outras áreas, atuar na indústria, só quem vai ganhar é o Estado”.

“Queremos um projeto de geração de emprego e renda, através da indústria, abrangendo todo o Estado, que seja inclusivo e maximize o potencial de Rondônia, atendendo não só em ações esparsas ou sazonais, mas, sim, programas constantes que independam de safra ou da boa vontade de um ou outro que esteja no momento em condição de participar da decisão”.

O presidente da APEP explicou haver um consenso na entidade com relação à falta de programas de incentivo a quem gera emprego, investe na produção e com isso gera renda. “Nos últimos cinco anos nós, da APEP, temos cobrado incentivos para continuarmos tendo a coragem de insistir no polo, mas entendemos também que em todo o Estado há essa carência, e que compete ao gestor público a responsabilidade de prover os meios que incentivem a quem quer trabalhar e investir em benefício do Estado”.

Fonte: Lúcio Albuquerque 

 

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