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Desmatamento

O desmatamento da Floresta Amazônica se intensificou a partir da década de 60 com a implantação do Programa de Integração Nacional, envolvendo a construção de eixos viários, já que as rodovias configuraram a infra-estrutura básica para os projetos de colonização. A partir daí, há a expansão da fronteira agrícola, incrivelmente com avanço da pecuária extensiva, além dos grandes projetos minerais e da ação das madeireiras nacionais, que na década de 90 passam a ter a companhia das temíveis madeireiras asiáticas.

1968 – Há duas décadas, os 5,1 milhões de km2 da Amazônia estavam praticamente intactos. Havia áreas desmatadas ao redor das cidades de Belém e Cuiabá e nas regiões sul do Mato Grosso e norte de Goiás (hoje Tocantins).

1978 – O governo decide colonizar Rondônia. As queimadas avançam para oeste ao longo da rodovia BR-364, entre Cuiabá e Porto Velho. Começam os projetos agropecuários no sul do Pará e sudeste do Maranhão.

1988 – A devastação já atinge mais de meio milhão de km2. As queimadas consumiram grande parte do Mato Grosso, Rondônia e Pará, quase todo o estado de Goiás (atual Tocantins) e Acre e Roraima.

Hoje – Entre 2003 e 2004 a Amazônia perdeu mais 26.130 quilômetros quadrados de floresta. Os dados foram levantados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), com base em 103 imagens de satélite, cobrindo 93% da área onde se concentra a derrubada da floresta, na região do chamado Arco do Desflorestamento.

Os estados que mais desmataram a Amazônia foram Mato Grosso (20%) e Rondônia (23%). De acordo com os dados do INPE, Mato Grosso seria responsável por 48% do desmatamento no último período. Nesses mesmos três estados também estão os municípios que mais desmataram. Em Paranaíta, no Mato Grosso, o desflorestamento verificado cresceu 137%, passando de 88 para 209 quilômetros quadrados, enquanto que em Jacareacanga, no Pará, houve um incremento de 688% na derrubada da floresta em relação a 2003, passando de 15 para 118 quilômetros quadrados.

O INPE registrou também, no entanto, redução nas taxas de desflorestamento em alguns estados do amazonas. O Pará diminuiu o desmatamento em 2%, o Amazonas, em 39%, o Acre, em 18%, o Maranhão, em 26%, e o Tocantins, em 44%. Roraima não registrou desflorestamento entre 2003 e 2004.

A intensificação do desmatamento vem provocando prejuízos irreparáveis ao meio ambiente devido ao rompimento do equilíbrio ecológico, já que a retirada da floresta determina, entre outras coisas:

– Alterações climáticas, devido ao aumento da quantidade de carbono na atmosfera e conseqüentemente da temperatura e a redução da Evapotranspiração que altera os índices pluviométricos.

– Alterações no equilíbrio térmico, já que o desmatamento altera a umidade.

– Desgaste do solo, devido a intensificação da lixiviação e a não reposição do material orgânico.

– Falta de regulação para a rede hidrográfica.

Fontes: IBGE e INPE


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