“Houve, por parte do governo, atitudes para que a economia não parasse e que desse liquidez, seja na ajuda emergencial, seja no Pronampe, seja no diferimento de tributos. Obviamente, houve endividamentos, mas, por outro lado, garantiu que aquelas atividades – que fossem mais prejudicadas por fechamentos compulsórios – pudessem ter uma ajuda e [continuassem] sobrevivendo.”
Segundo relatório anual do FMI, os bons resultados se devem a estratégias econômicas aplicadas em três eixos: melhorias no ambiente de negócios, aumento do crédito ao setor privado e maturidade digital do setor produtivo.
Para Fernando Dutra, diretor de Gestão da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec/ME), os indicadores do relatório do FMI são satisfatórios e esperados.
“O relatório menciona que o Brasil se destacou entre as principais economias do mundo, em termos de retomada do crescimento econômico; e o grande motivador disso, segundo o próprio FMI, foram as políticas implementadas pelo governo federal, principalmente em âmbito do Ministério da Economia.”
Entre os projetos de reforma implementados pelo governo brasileiro durante a pandemia, o FMI destaca o Pronampe, o Marco Legal do Saneamento, o Marco Legal das Startups, Lei de Falências, nova Lei do Ambiente de Negócios, entre outros.
Reportagem: Paloma Custódio
Fonte: florestanoticias