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quinta-feira, dezembro 19, 2024

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Em postos de liderança, mulheres fortalecem atuação do MPRO

 

O Ministério Público de Rondônia tem investido em mulheres em postos de liderança. Atualmente, 44 cargos de chefia da Instituição, do universo de 110, são ocupados por colaboradoras e membras da Instituição. O crescimento gradual da presença feminina em posições estratégicas contribui para a construção de um ambiente igualitário e inclusivo em um órgão voltado para a defesa dos direitos de uma sociedade diversa, plural e multifacetada.

Segundo dados da Gerência de Recursos Humanos (GRH), há mulheres chefiando unidades que integram a alta Administração; cartórios de Promotorias de Justiça da Capital e interior do Estado; gerências administrativas, bem como áreas da atividade-fim, como Grupos de Atuação Especial (GAEs), órgãos de apoio às Promotorias de Justiça, e a Ouvidoria-Geral da Instituição.

O Procurador-Geral de Justiça, Ivanildo de Oliveira, ressalta que a diversidade na composição do MP rondoniense tem sido uma diretriz, voltada para garantir equidade, respeito e igualdade nas relações de trabalho, na busca do fortalecimento da Instituição e do aprimoramento na prestação de serviços à sociedade.

Sublinhando as competências que formam o perfil da liderança feminina, Ivanildo de Oliveira afirma que, quer sejam nas atividades-meio ou finalísticas, as profissionais contribuem para a desconstrução de padrões e formatação de novos modelos de trabalho. “A presença das mulheres em espaços de poder é uma expressão do pioneirismo de nossa Instituição, que, em 1983, teve Ledy Gonsalves Araújo Fernandes como Procuradora-Geral de Justiça. O reconhecimento às mulheres está na nossa história e é um valor que pretendemos manter”, diz.

A criação da Comissão de Equidade de Gênero, em 2020, é um passo importante nesse sentido. Instituído com o objetivo de fomentar uma cultura organizacional pautada pelo respeito mútuo e preservação da dignidade das pessoas, o grupo tem intensificado ações para afirmação de direitos de minorias, num conjunto de medidas que contemplam as mulheres. “Temos buscado contribuir para o debate sobre o reconhecimento e respeito às mulheres, não apenas no MP, mas em toda a sociedade. É uma agenda que trata de diversidade, que dialoga com vários públicos, inclusive as mulheres trans”, afirma a Presidente da Comissão, Promotora de Justiça Flávia Barbosa Shimizu Mazzini.

Primeira mulher a ocupar a titularidade da Ouvidoria-Geral do MPRO, a Promotora de Justiça Andréa Luciana Damacena Ferreira Engel afirma que o olhar com a perspectiva do gênero feminino tem sido essencial para o desenvolvimento de um trabalho mais humanizado no órgão. Importante canal de diálogo com a sociedade, o serviço oferece, desde o início do ano passado, a Ouvidoria das Mulheres, com uma escuta ativa e qualificada para mulheres vítimas de todos os tipos de violações de direito.

Em referência ao Dia 8 de Março (Dia Internacional da Mulher), a Promotora assinala a importância da data, mencionando os avanços obtidos e os desafios ainda a serem superados. “Infelizmente, Março não pode ser considerado um mês de celebração, mas sim de reafirmação de direitos. Embora muitas garantias já tenham sido reconhecidas, ainda precisam ser efetivadas no dia a dia. Estamos aqui para ajudar as mulheres que nos procuram, fazendo valer seus direitos”.

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)

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