Porto Velho/RO – Para reparar o impacto ambiental causado com o desenvolvimento do Estado de Rondônia, foi proposto pelo Banco Mundial, um projeto chamado Plano Agro Florestal de Rondônia (Planaforo), que previa, além de recursos para infra-estrutura, a determinação para que o Estado mantivesse várias unidades de conservação. Com isso em 1995 foram criadas 42 Unidades de Conservação, 12 de proteção integral e 37 utilizadas para uso sustentável.
De acordo com o chefe do grupo de Unidade de Conservação da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Nilo Magalhães, entende-se por áreas que possuem proteção integral, as Reservas Biológicas e os Parques. As reservas biológicas são de uso restrito à pesquisas, já nos parques são permitidas visitações públicas. Ambos foram criados com o objetivo de manter a manutenção das diversidades biológicas.
Já as florestas são mantidas para que se tenha recurso florestal para utilização em manejo. Além disso podem ser licitadas para que empresas utilizem desse recurso, como acontece na Floresta Estadual de Rio Vermelho B, na região de Porto Velho, localizada à margem esquerda do rio Madeira.
As áreas protegidas para Uso Sustentável são as Reservas Extrativistas e as Florestas Estaduais, utilizadas para fazer o manejo florestal e corte de madeira de forma seletiva.
Preservação
Como a área monitorada é extensa, para manter a biodiversidade, órgãos ambientalistas atuam na criação e na demarcação de limites, através de fiscalização e punição aos infratores.
Na região de Porto Velho, o Parque Ecológico é monitorado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Os técnicos trabalham para evitar a invasão da área e para manter o ambiente adequado para a fauna e flora existentes no local. “Nossa maior preocupação é com a instalação de empreendimentos próximos e mesmo o loteamento da área, que poderiam pôr em risco a biodiversidade”, explica o secretário municipal de Meio Ambiente Wilson Correa da Silva.
As áreas estaduais e federais contam com o apoio de equipes da polícia ambiental para monitoração das unidades. “Todas as áreas, especialmente as reservas extrativistas são vigiadas freqüentemente”, explica Nilo Magalhães.
Segundo a superintendente substituta do Ibama, Nanci Maria Rodrigues da Silva, aproximadamente mil homens trabalham em conjunto para manutenção e equilíbrio da biodiversidade do Estado. “As regiões nunca ficam sem fiscalização”, garante.