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quinta-feira, dezembro 19, 2024

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Feminicídio: Marido leva mulher ‘para passeio’ e esmaga cabeça dela a pauladas na zona rural de Cacoal

Um jovem de 20 anos foi preso em flagrante após confessar ter matado a esposa com golpes de madeira na cabeça, em um sítio abandonado na zona rural de Cacoal (RO), no domingo (20). Wensser Rugenio Ribeiro alega que matou Katia Juliana Garcia, de 29 anos, porque achava que estava sendo traído.

O casal vivia em união estável há cerca de três anos e, de acordo com a polícia, a vítima já tinha denunciado episódios de atentado e tentativa de homicídio cometidos pelo suspeito.

Foto: Redes Sociais/Reprodução

O crime recente foi denunciado por duas testemunhas que passavam pelo local. Eles contaram à polícia que estranharam uma motocicleta em frente à propriedade há muito tempo abandonada. Lá dentro avistaram as paredes sujas de sangue.

De acordo com relatos do boletim de ocorrências, o suspeito saiu da residência falando para os dois: “sai daqui que eu matei uma pessoa”.

As testemunhas danificaram a motocicleta do suspeito para que ele não conseguisse fugir e chamaram a polícia. Wensser ainda tentou ir embora arrastando o veículo, mas desistiu no meio do trajeto. Ele se entregou para a polícia e confessou o crime.

“Eu matei a minha mulher porque ela estava me traindo”, teria dito o suspeito na confissão.

Crime premeditado

Mulher é morta com golpes de madeira na cabeça em Cacoal, RO — Foto: Redes Sociais/Reprodução

O suspeito contou que no dia do crime ele e a esposa tiveram uma discussão motivada por ciúmes, da parte dele. Foi quando ele a convidou para “dar um passeio” e levou ela até o sítio abandonado na linha rural.

Wensser teria atacado Katia com vários golpes de madeira na cabeça, até destruir o crânio dela. Em seguida, arrastou o corpo dela até um quarto da propriedade abandonada e a deixou lá. Segundo o suspeito, todo o crime foi premeditado com antecedência.

Ele foi preso em flagrante e continua detido na Casa de Detenção de Cacoal. Um juiz deve analisar o caso para decidir se ele permanece preso preventivamente.

Fonte: planetafolha

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