Instalada há 30 anos em Porto Velho, a empresa Amazô Alimentos, que nasceu Q Delícia, vê na Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), no Serviço Social da Indústrias (SESI) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), grandes parceiros, que estão sempre apoiando e orientando as ações desenvolvidas pela indústria alimentícia.
A empreendedora Mausi Salete Doneda Longo afirmou que a FIERO trabalha como mediador entre todos os atores privados e públicos. “Ela é o principal elo que trabalha para encontrar caminhos para que a gente possa progredir junto, e esse apoio fundamenta nossa base, nosso progresso e desenvolvimento, e quando falamos em crescimento, não vislumbramos apenas o nosso negócio, e, sim, toda a indústria rondoniense”, argumentou Mausi.
A sócia da Amazô comemora o atual cenário de Rondônia, que apresenta diversas possibilidades de negócios, porém sem esquecer que o Estado necessita de investimentos em infraestrutura, conectividade e logística, para facilitar o escoamento da produção e favorecer os negócios com outras localidades. “Neste ponto vemos o esforço que a FIERO faz para promover essas melhorias e se compararmos com anos anteriores, já nos veem sob uma nova ótica”, disse.
Quando fala em SESI, Mausi informou que a Amazô utiliza os serviços de saúde, como atendimentos médicos, odontológicos, exames admissionais e demissionais. E vai buscar informações sobre a ginástica laboral para proporcionar mais qualidade de vida e saúde aos seus colaboradores. “Outra ação que quero retomar com o SESI, são as palestras sobre saúde, que eram feitas nas empresas até antes da pandemia. Queremos resgatar esse ciclo”, pontuou.
A Amazô também utiliza as consultorias do SENAI para otimizar sua produção. O primeiro contato foi quando a indústria ainda funcionava na sede anterior, também em Porto Velho. Os serviços de Soluções de Tecnologia e Inovação foram contratados para auxiliar a otimizar a produção. Foi realizado um diagnóstico de necessidade de manutenção do maquinário, para evitar desperdícios de produtos.
A indústria alimentícia acolheu estagiários de mecânica e eletromecânica do SENAI “No ano passado dois alunos do SENAI desenvolveram um misturador, que era uma das necessidades da empresa, e foi uma experiência muito legal e gratificante para nós”, revelou.
História da Indústria
Mausi, junto ao seu marido Arquimedes e os filhos, Diógenes, Péricles e Maria Teresa, vieram do Paraná, em razão de oferta de trabalho de Arquimedes. Como não quis ficar sem uma atividade, Mausi contou que fizeram uma pesquisa sobre as necessidades da região e resolveram investir no ramo de temperos e condimentos, que inicialmente se chamou Q Delícia.
Ela explicou que a mudança de nome se deu por dois fatores. Um, pois não conseguiam registrar a marca com a palavra “Delícia”, pois já haviam diversos produtos com o mesmo nome ou semelhante, e os entraves burocráticos impediam de fazer tal registro. O segundo e, talvez o mais importante, é que a família gostaria que o nome carregasse o espírito da Amazônia. Depois de diversos estudos, se chegou no nome Amazô.
“Se estamos na Amazônia, então vamos levar o nome dos nossos produtos”, disse Mausi, que além de estar presente em todo o Estado, ainda abastece algumas cidades do Acre e Amazonas. “Temos projetos para expandir nosso negócio para demais estados do Brasil, e já iniciamos alguns estudos para exportar para fora do Brasil”, ressaltou. E sob essa ótica, ela contou que já fez viagens de prospecção organizadas pela FIERO. “Nesses eventos vislumbramos diversas possibilidades de negócios”, comemorou.
Imprensa/FIERO