As queimadas têm causado danos extensos ao meio ambiente, a saúde da população e à economia
Nesta sexta-feira, 30, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé, reuniu-se com o Secretário Adjunto da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM), Gilmar Oliveira, com o Coordenador Estadual de Defesa Civil, o Coronel do Corpo de Bombeiros Nivaldo de Azevedo, com o Coordenador Estratégico e Operacional da Defesa Civil, Jaime Fernandes, além de membros do setor industrial e o com o coordenador de projetos do Centro de Estudos Rioterra, Alexis Bastos. O diálogo teve o objetivo de alinhar esforços para o combate às queimadas e buscar soluções sustentáveis para mitigar seus impactos.
As queimadas têm causado danos extensos ao meio ambiente, a saúde da população e à economia local, afetando diretamente o setor produtivo de Rondônia. Reconhecendo a urgência da situação, decidiu-se propor a criação de uma força-tarefa para desenvolver um projeto abrangente. Esse projeto, apoiado pelo Observatório da Indústria de Rondônia, visa estruturar os dados que vão indicar as áreas afetadas, identificar as causas das queimadas, sejam naturais ou criminosas, e coletar informações para formular alternativas e estratégias de combate eficazes.
Essa iniciativa inclui a formação de um grupo de trabalho que, por meio de estudos e dados, buscará entender melhor o problema das queimadas e desenvolver soluções práticas e científicas. “Com essa mobilização, a FIERO reforça seu papel proativo na busca de soluções para os desafios ambientais, alinhando esforços com o governo e a sociedade civil para construir um futuro mais sustentável para Rondônia”, pontuou Thomé.
De acordo com o Coronel Jaime a parceria com a indústria de Rondônia através da FIERO veio para somar forças frente a uma agenda de conscientização e mitigação das queimadas.
O impacto das queimadas na indústria e na economia local não pode ser subestimado. Além dos danos materiais, as queimadas comprometem a saúde dos trabalhadores que têm adoecido por respirar um ar considerado perigoso, segundo dados do organismo de monitoramento independente IQAir. Por isso, a FIERO está empenhada em estabelecer uma governança eficaz que contemple ações de curto, médio e longo prazo para enfrentar as queimadas e promover um desenvolvimento sustentável.
“A indústria tem sido fortemente impactada com as queimadas do estado, os prejuízos ainda são imensuráveis, não podemos ficar parados olhando Rondônia virar cinzas, precisamos de ações concretas com base em dados e estudos que nos ajude a enfrentar esse problema e a superar essa agenda de atraso”, destacou Thomé.
Imprensa/FIERO