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Índios bloqueiam BR-230

Humaitá/RO – Comunidades indígenas das etnias Tenharin, Jeahue, Mura e Parintintin fecharam a BR-230 (Transamazônica) desde o meio dia desta terça-feira, dia 26, visando pressionar a liberação de recursos por parte do Governo Federal para que a Funai consiga pagar dívidas.

A Funai deve cerca de R$ 600 mil a fornecedores e estes não estão mais liberando material de apoio aos indígenas, como equipamentos agrícolas e até gasolina. Só com postos de combustível a despesa chega a R$ 100 mil. Os servidores da administração da Funai paralisaram as atividades desde quinta-feira, em solidariedade aos indígenas.

Segundo o indígena Humberto Terena, coordenador da Federação da Organização Indígena de Rondônia (Foir), com a falta de material de apoio, os índios começam a passar por dificuldades. Alguns não conseguiram plantar este ano. A situação teria ocorrido na aldeia Marmelo, na região de Humaitá.

De acordo com o cacique João Sena Tenharin, este ano, em sua aldeia, foram plantadas apenas mandiocas, e assim mesmo com recursos da aposentadoria dos próprios indígenas. “Não pudemos plantar arroz porque não temos semente, nem maquinário para retirar”, explica. Na aldeia Marmelo vivem cerca de 290 índios.

Uma comissão indígena avisou, na tarde de ontem, o procurador da república Reginaldo Pereira da Trindade, responsável pelas questões indígenas em Rondônia, sobre o fechamento da BR e sobre a paralisação das atividades da administração da Funai na região de Porto Velho, Humaitá, Ji-Paraná e Guajará-Mirim. “Conseguimos sensibilizar os servidores sobre nossa situação e eles cruzaram os braços desde quinta-feira”, diz Humberto Terena.

O procurador da república Reginaldo Pereira explicou que os indígenas podem conseguir suplementação de fundo através dos ministérios da Justiça ou do Planejamento. “O que eles estão querendo mesmo é serem ouvidos pelos ministros Márcio Thomaz Bastos e Guido Mantega para explicar a situação”, diz. O procurador afirma que entende a dificuldade e que esta situação está se repetindo em todo o país, porém, acredita que a solução poderia ser buscada de forma mais amena. “Pelo menos eles prometeram que será uma manifestação amigável”, diz.


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